A Justiça Federal libertou quinta-feira dois presos pela Operação Águas Profundas, que desbaratou um esquema de fraudes em licitações da Petrobras. Hilário dos Santos Mattos, funcionário da Angraporto, e Rômulo Moraes, da Petrobras, foram soltos pelo juiz Flávio Oliveira Lucas, da 4ª Vara Criminal Federal e responderão pelos crimes em liberdade.

No mesmo despacho, o juiz negou pedido de habeas corpus de Carlos Heleno Netto Barbosa, gerente da Petrobras, e pediu à Polícia Federal que intensifique os esforços para prender outros quatro denunciados.

Mattos foi solto, mas não poderá tirar passaporte sem autorização judicial, determinou o juiz Lucas. Ele é acusado de formação de quadrilha.

O funcionário da Angraporto teve a prisão preventiva decretada para que não atrapalhasse as investigações, escondendo provas após a prisão dos donos da empresa. O juiz entende que, após concluídos os mandados de busca e apreensão, não há porque mantê-lo preso.