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Ex-secretária de Atila defende ação por calote contra prefeito

Camila Brandão Sarem representa fotógrafo que cobra R$ 473,8 mil do socialista

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
27/07/2020 | 00:21
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Ex-secretária de Assuntos Jurídicos do governo do prefeito Atila Jacomussi (PSB), Camila Brandão Sarem entrou na Justiça contra o socialista. A advogada assumiu a defesa de fotógrafo que alega ter prestado serviços ao Paço, mas que teria ficado sem receber. Na ação, o profissional cobra R$ 473,8 mil pela produção de vídeos para a promoção pessoal do prefeito.

Dalmo Israel dos Santos alega nos autos que produziu conteúdo de publicidade para a campanha de Atila nas eleições de 2016 e que continuou a prestar os serviços depois do pleito, já durante o governo do socialista, mas que não recebeu pelo material. O microempresário diz que não formulou contrato por escrito com a administração, mas apenas verbal, e que “acreditou na boa-fé” do prefeito.

“A dinâmica era a seguinte: as agendas de eventos realizados pela Prefeitura de Mauá eram passadas à empresa, através de contato telefônico, para que um profissional comparecesse ao local e produzisse vídeos de promoção pessoal para postagem nas redes sociais pessoais do requerido. Assim, um profissional da empresa se dirigia até o local indicado, captava as imagens que eram posteriormente editadas e entregues, por meio de mídia eletrônica, diretamente ao requerido (Atila) sempre em seu gabinete na sede da Prefeitura”, cita trecho da petição.

No processo, o profissional explica que o valor cobrado é referente à produção de 90 vídeos, entre 2017 e 2018. Apesar de ter firmado acordo verbal, o microempresário sustenta que Atila se beneficiou do conteúdo produzido e que o não pagamento dessa vantagem caracteriza “enriquecimento ilícito”.

HISTÓRICO
Camila Brandão integrou a primeira leva do secretariado de Atila. Sua passagem foi curta à frente da pasta de Assuntos Jurídicos. A advogada deixou o governo ainda no primeiro mês de gestão depois de polêmica envolvendo sua relação com Júnior Orosco (PDT), então secretário de Obras, que foi acusado pela então mulher Vanessa Damo (MDB) de agressões física e psicológica. Por causa do caso, Orosco também deixou o governo Atila – o pedetista nega as acusações.

O Paço não se manifestou sobre o assunto. 




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