A goleada sofrida para o América-MG, por 4 a 1, terça-feira, em Sete Lagoas, não só freou as tentativas de reação e embalo do Santo André no Brasileiro da Série B, como abateu a todos, desde o roupeiro até o presidente da Gestão Empresarial, Ronan Maria Pinto. Segundo o dirigente, que segue confiante numa reviravolta andreense na competição, o Ramalhão está sofrendo os sintomas do vice-campeonato paulista.

"Ouvi um comentário de que estamos pagando o preço do sucesso e é exatamente isso, porque a grande maioria dos jogadores foi embora", começou Ronan, que mais uma vez justificou a impossibilidade de o Santo André manter aquele elenco. "Não tínhamos condição de pagar ou competir financeiramente com grandes clubes como Corinthians (que levou Bruno César), Atlético-PR (Branquinho) ou Vitória (Ricardo Conceição), por isso o time foi desfeito. Mas ainda acredito que pode ser refeito a tempo", emendou.

Na atual 18ª colocação, com 32 pontos, o time pode terminar a rodada na lanterna em caso de triunfos do Brasiliense e do América-RN. Mesmo assim, o presidente andreense afirmou não ter desistido de buscar a permanência na Série B.

"Ninguém aqui jogou a toalha. (Contra o América-MG) Foi um resultado que não esperávamos, mas no futebol acontece. A expectativa era outra, mas o gol no começo deu uma desestabilizada na equipe. Mas continuo acreditando", disse. "Seguirei dando apoio, que é a minha obrigação como presidente."

Visivelmente abatido, Ronan Maria Pinto garantiu que o Ramalhão vai lutar até o fim para não cair à Série C. "Entrei (na gestão do clube) para tentar trazer alegrias pelo respeito que tenho a essa camisa. Temos tentado demonstrar, mas não conseguimos o objetivo. Porém, tenho certeza que vamos buscar a permanência, em algum momento", finalizou o mandatário.