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Mano aponta os favoritos no mata-mata da Copa América
Por Das Agências
15/07/2011 | 07:03
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O técnico Mano Menezes acredita que deve prevalecer a experiência no mata-mata da Copa América. Quem perder vai embora mais cedo.

Segundo ele, as equipes mais tradicionais, como Brasil (encara o Paraguai, domingo, às 16h), Argentina e Uruguai (ambos medem forças no duelo de amanhã, às 19h15) têm chances idênticas de avançar à próxima fase do torneio continental.

Mano considera fundamental manter o equilíbrio na briga daqueles que tentam chegar à semifinal. "Não há mais tempo de se recuperar. É preciso controlar a tensão. Na prática, veremos quem é quem", alerta.

O comandante da Seleção Brasileira entende que a goleada sobre o Equador (4 a 2 no confronto de quarta-feira) refletiu o melhor futebol do time na Copa América. "Era nossa primeira decisão. Soubemos aproveitar. Penso que ainda iremos crescer um pouco. É necessário que a gente possa evoluir na hora do afunilamento", sugere.

ROUPA SUJA

Mano aproveitou a entrevista coletiva de ontem para reagir às cobranças públicas do capitão Lúcio contra alguns companheiros que não teriam se empenhado nas duas primeiras rodadas. Ele bateu na tecla de que roupa suja se lava em casa.

Também deixou claro que prefere as críticas internas para evitar desgastes no grupo. "Sou adepto das conversas privadas. As externas dão mais efeito para vocês (jornalistas). Geram repercussão, manchete. O ideal é dialogar internamente. Assim, daremos nosso melhor. Demonstramos isso diante do Equador", conta.

CRITÉRIOS

Antes uma das referências do elenco de Mano Menezes, o lateral Daniel Alves perdeu a vaga para Maicon, um dos melhores em campo nos 4 a 2 sobre o Equador. "Quando se tem dois excepcionais jogadores, você fica tranquilo. Maicon deu mais qualidade, mais passagem. Acertamos o setor direito, Isso não diminui o Daniel. Tenho 22 atletas e confio em todos", destaca.

Sobraram elogios para o ex-corintiano André Santos, responsável pelo levantamento perfeito no primeiro gol de Alexandre Pato, de cabeça, ao desviar o cruzamento perfeito da esquerda. Pior para o reserva Adriano (Barcelona), que segue apenas como uma das opções. "Se olharmos o retrospecto, veremos que o André (Santos) é aquele que mais participou de assistências finais aqui na Seleção", lembra.

Júlio César fracassa de novo e recebe apoio

Como se já não bastassem os erros que desclassificaram o Brasil diante da Holanda no Mundial da África do Sul, Júlio César voltou a fracassar nos dois gols do Equador, quarta-feira, em Córdoba. Menos mal: os quatro gols dos companheiros salvaram a pele do goleiro. Apesar de tudo - e da persistência de Jefferson e Victor nos treinamentos - Mano Menezes assegurou a permanência do contestado camisa um da Inter de Milão. Aparentemente, ele não perdeu a confiança do técnico. "Não seria uma falha que me faria mudar. São aspectos mais relevantes e mais complexos. O Júlio tem crédito", garante.

Júlio César, 31 anos, disputou 59 jogos pela Seleção. Ainda é visto como um dos mais experientes do grupo. No currículo, aparecem duas Copas do Mundo. Também conquistou os títulos da Copa América 2004 e da Copa das Confederações 2009.

Ele reconheceu os dois vacilos e se daria nota 1,5 ou 2 pela atuação frente aos equatorianos. Até a mulher dele, Suzana Werner, escreveu no twitter que o marido ‘sofria de uma praga forte'. No entanto, Mano procurou minimizar a culpa de Júlio César nos dois chutes de Caicedo. "Isso acontece no futebol. No caso do goleiro, é pior. Não há quem participe da cobertura", supõe.




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