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ALZHEIMER

Doença degenerativa e progressiva que compromete o cérebro causando a diminuição da memória, dificuldade no raciocínio

Leo Kahn
11/02/2010 | 00:00
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Doença degenerativa e progressiva que compromete o cérebro causando a diminuição da memória, dificuldade no raciocínio, pensamento e alterações comportamentais. Manifesta-se a partir dos 40 anos de idade e depois dos 60 sua incidência se intensifica.
O grau de comprometimento varia de paciente para paciente e também de acordo com o tempo de evolução da doença, na fase final o doente torna-se totalmente dependente de cuidados. Cerca de 4.5 milhões de norte-americanos, atualmente, são portadores de DA, que é responsável por 100 mil óbitos por ano sendo a quarta causa de morte em adultos.
No Brasil, não temos dados estatísticos concretos sobre a doença, porém podemos afirmar que a presença da Alzheimer também é significativa, atingindo cerca de 1.2 milhões de brasileiros. A partir dos 65 anos, de 10 a 15% dessa população será afetada e, após os 85 anos, praticamente a metade dos indivíduos apresentará a doença.
O único fator de risco bem conhecido e aceito universalmente é a idade. Se aceita que seja uma doença idade-dependente, à medida que os anos avançam, maior é a probabilidade de sua ocorrência. Parece claro que a doença não tem uma única causa, sendo provavelmente devida a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Estudos sugerem fortemente que as mulheres sejam mais afetadas que os homens, mas como a expectativa de vida das mulheres é pelo menos cinco anos maior que dos homens essa correlação ainda precisa ser estatisticamente ajustada e melhor esclarecida.
Outros possíveis fatores de risco têm sido estudados, porém com pouco resultado prático como: exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, alumínio, chumbo, e solventes orgânicos, medicamentos diversos, trauma craniano, exposição à radiação, estilo de vida, estresse, infecções, doenças imunológicas e câncer.

SINTOMAS:
Perda gradual da memória,
Declínio no desempenho para tarefas cotidianas,
Diminuição do senso crítico,
Desorientação tempo-espacial,
Mudança na personalidade,
Dificuldade no aprendizado,
Dificuldades na área da comunicação.

SAIBA MAIS:
Trabalho: Talvez a maior perda que o indivíduo possa sofrer seja quando é afastado compulsoriamente de seu trabalho. Vários fatores vão determinar de que maneira esse afastamento será realizado, porém a melhor estratégia, se possível, é a preparação.
Dirigir: essa atividade é perigosa e deve ser restringida. Apesar de o paciente aparentar auto-suficiência, dirigir é um ato complexo, dependente de reflexos, rápidas tomadas de decisão etc., que invariavelmente estão comprometidos em maior ou menor grau.
Dinheiro: O controle do dinheiro e dos seus bens é importante e traduz sentimentos de independência e de senso de responsabilidade. Desta maneira, é fundamental para o paciente que essa transição seja suavemente administrada.
Objetos perigosos: Devem ser removidos especialmente os pontiagudos, cortantes, quebráveis ou pesados. Ferramentas, lápis, objetos de vidro e cerâmica, pequenos objetos como alfinetes, agulhas, botões, moedas etc. passíveis de serem engolidos.
Quarto: As camas convencionais facilitam as saídas espontâneas e, por serem mais baixas, minimizam os efeitos de uma eventual queda.
Banheiro: Medicações e produtos tóxicos devem ser removidos e guardados em local seguro e trancado. Tesouras, lâminas de barbear, lixas metálicas e outros objetos potencialmente perigosos
Cozinha: Nesse ambiente encontramos materiais tóxicos de limpeza, pisos escorregadios, panelas com alimentos quentes, os bicos de gás, a chama do fogão entre outros perigos como liquidificadores etc. Fornos, bujão de gás, facas e objetos cortantes, objetos quebráveis como copos e louças em geral devem estar em local seguro e completamente fora do alcance do paciente. Só devem estar à mão acessórios que não ofereçam perigo potencial.
Escadas: Os dormitórios costumam ocupar o piso superior e as áreas de convívio, o piso inferior. Essa ligação, promovida pelas escadas é sede freqüente de acidentes graves.
Banho: Aparentemente uma atividade comum e de fácil realização, pode causar no cotidiano uns momentos complexos, perigosos e estressantes.
Roupas: Devem ser limitadas a poucas peças e serem dispostas na ordem na qual serão vestidas.
Higiene oral: Os dentes devem ser escovados e as próteses devidamente limpas após cada refeição.
Mãos e unhas: A manutenção de mãos limpas e unhas aparadas previnem complicações
Cabelos: Independente do sexo do paciente, os cabelos devem ser curtos e lavados pelo menos duas vezes por semana.




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