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Santos não resiste ao Figueirense
Por Da Redação
30/06/2011 | 00:24
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O tropeço diante do Figueirense (2 a 1, ontem à noite, no Estádio Orlando Scarpelli) mostrou que o Santos depende mais do que nunca do talento das principais estrelas de Muricy Ramalho. As óbvias constatações ficaram bem visíveis nas dificuldades que os companheiros do capitão Edu Dracena encontraram na frente do rival.

Os melhores instantes do primeiro tempo começaram logo aos quatro minutos nos pés de Aloísio, que pegou a sobra no cruzamento de Juninho para inaugurar o resultado favorável. Em seguida, aos seis, o centroavante Rychely, ex-Santo André, igualou ao completar o passe do lateral Alex Sandro.

Aos 21, Maicon, ao arriscar da intermediária, mandou a bola na trave do goleiro Rafael, que quase viu os donos da casa esticarem o placar. Faltou pouco.

Aos 31, Aloísio, de novo, ajeitou o toque de Héber para restabelecer a vantagem do Figueirense. Nada mais natural para quem, ofensivamente ousado, atuava sem nenhum aparente receio de encarar o tricampeão sul-americano. O esquema de Jorginho se utilizava das inversões e da velocidade.

Na segunda fase, repetiram-se as cenas anteriores. Os paulistas, enfraquecidos pelos desfalques de vários titulares, principalmente de Neymar, Paulo Henrique Ganso, Elano e Léo, não conseguiam repetir a eficiência de sempre. A dupla Borges e Rychely achava poucos espaços ao encarar a vigilância do persistente adversário, que recorria ao estilo combativo e à fluência na hora de sair para o confronto direto.

Aos poucos, era como se o Santos não tivesse forças para superar a forte marcação dos anfitriões. Então, Muricy tiraria Roger para colocar Felipe Anderson, Rychely para investir em Renan Mota e Pará, que cedeu a vaga ao veloz Tiago Alves. No entanto, as alterações não foram suficientes para evitar o pior.

O Figueirense, ao contrário, manteve-se fiel ao equilíbrio que o caracterizou até o fim. A ordem era brecar a tentativa de reação dos visitantes. Deu tudo certo.

 

Ministério Público promete investigar briga na Libertadores

 

O Ministério Público de São Paulo irá investigar os conflitos entre Santos e Peñarol pela finalíssima da Copa Libertadores no Pacaembu. As imagens foram revistas pelo promotor Paulo Castilho, que deciciu pedir abertura de inquérito policial para apurar os fatos e punir os responsáveis.

"É preciso mostrar aos jogadores do Brasil que eles não estão acima de tudo. Eles não podem sair impunes ao se envolver em qualquer ato de violência no gramado. Os atletas estão sujeitos a leis normais como todo torcedor comum", declarou ele.

O MP também tentará identificar as pessoas que entraram em campo sem autorização. Entre elas, o filho de um delegado que teria iniciado as brigas.




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