Palavra do Leitor Titulo
Maquiavel já sabia dos mensalões

Diante de tanta corrupção no mundo atual devemos prestar...

Dgabc
26/10/2012 | 00:00
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Artigo

Diante de tanta corrupção no mundo atual devemos prestar atenção no discurso ético. Já não é suficiente dirigir mensagens exclusivamente à consciência individual. Toda nossa organização social, econômica e política tem que ser repensada e reestruturada. A perversão moral nos estimula a pensar em algo mais profundo do que melhorar o ser humano isolado.

No mundo atual já se tornou difícil distinguir o que é ganho lícito do que é ganho ilícito. Tudo que se ganha com o tráfico de drogas, de armas ou de seres humanos se mescla com ganhos lícitos, o que dificulta sobremaneira a atuação da Justiça. Está fazendo muita falta a exemplaridade que valeria como guia para o comportamento de todos os seres humanos.

Na nossa vida pública, quem poderia ser identificado como pessoa exemplar?

Em tempos de Mensalão, vale a pena recordar noções básicas da política e da ética. A política está no plano do ser (do que é). A ética mora no plano do dever ser (como as coisas deveriam ser). Todos nós, que admiramos a ética e os valores republicanos, gostaríamos que a política seguisse os princípios éticos (que houvesse coerência entre a teoria e a prática). Mas, desgraçadamente, Maquiavel explicou que (a política) não é assim (em O Príncipe). O traço mais característico da política consiste na sua radical autonomia frente à ética e à religião. Entre o ‘ser' e o ‘dever ser'. Quando coincide a prática com a ética, tudo bem. Se não coincide, vale o realismo político (porque está em jogo o poder, que deve ser conquistado, mantido e expandido). O exercício do poder, quando não é feito em nome dos interesses da nação, sim, dos ganhos privados, entra em rota de colisão com a ética.

O líder político, diz Maquiavel, não pode nem deve pautar a sua conduta na condução do Estado do mesmo modo que um indivíduo orienta sua vida privada. Teoricamente não deveria ser assim. Mas assim é, na prática. A luta pela conquista do poder (bem como pela sua manutenção e expansão) fala mais alto.

O impulso expansivo e agressivo da natureza humana está na raiz desse realismo político. Maquiavel, em 1513, já explicava como tudo isso funciona (na prática). Por isso que ele é considerado um dos pais da filosofia prática e um dos homens mais sábios de todos os tempos.

Luiz Flávio Gomes é doutor em Direito Penal e fundador da rede de ensino LFG.

PALAVRA DO LEITOR

Iguais

O PT precisa esquecer o passado! Em Diadema é o tio-avô de Michels e em Mauá, o pai da Vanessa, ou teremos que voltar no tempo e lembrar os governos fracos do PT, como Ramon (Rio Grande), Maria Inês (Ribeirão), Oswaldo Dias (Mauá), João Avamileno (Santo André), Maurício Soares (São Bernardo) e Marta Suplicy (São Paulo). Estamos no século 21 e o eleitor quer projetos e trabalho para as cidades e não para os partidos. E quem vive de passado é museu.

Antônio Marcos Costa, Mauá

Continuísmo

É de se estranhar que o candidato do PT ao Paço de Santo André fale que o munícipe não quer o continuísmo. Ele não deve se lembrar que tivemos que aturar seu partido na cidade por 12 anos sucateando serviços e o funcionalismo. Sem falar do Mensalão. Diz ainda que firmou compromisso com os servidores municipais para melhorias salariais. Fizeram a mesma proposta 12 anos atrás. Quanto ao pagamento dos precatórios, agora não há como não fazê-lo, está na lei. Vamos aguardar até domingo para ver a vontade dos andreenses, cobrar bastante, inclusive dos vereadores. Depois, não adianta chorar e ficar reclamando.

Margareth Mesquita, Santo André

Tremores

Tenho observado fenômenos estranhos, inusitados, nos últimos três anos. São acidentes esquisitos. Tenho visto que construções altas sem apoio em outras construções são mais vulneráveis à movimentação da terra. E que essa terra se movimenta mais devido às grandes coleções de água que se formam na terra. E que essas coleções estão se mobilizando para os rios ou pântanos para desembocar, como sempre fizeram, mas em menor volume. Considero os tremores no prédio da Prefeitura de Santo André pequeno aviso de grande tragédia que pode ocorrer. Pode ser que eu esteja enganada, porque não sou engenheira, sou apenas médica especialista em Saúde pública.

Nava Erlich Joseph, Santo André

Horário de verão

Mais uma vez somos obrigados a engolir o sempre inexplicável horário de verão! O Brasil, que já é exemplo de descaso e precariedade com a Saúde pública, consegue piorar ainda mais a situação sempre que põe em prática esse sistema primitivo, ineficaz e sem fundamento. Não se preocupam com os danos causados ao nosso organismo durante os quase cinco meses de vigência dessa inútil rotina. E tudo para quê? Para se obter economia questionável de aproximadamente 4,5%. Bom, até chega a ser compreensível em se tratando de País atrasado como o Brasil, que se julga autossuficiente na produção de energia elétrica e combustíveis fósseis. E para o governo pouco importa que mais de 80% dos cidadãos sejam contra a iniciativa! Quando, meu Deus, teremos governo decente que pense no povo e não o faça sofrer mais do que já está sofrendo?

William Borges, Santo André

Prefeito pode?

Será que teremos mais uma atitude de truculência do atual prefeito de Santo André, candidato à reeleição, que emporcalha a cidade com placas, de 2 m x 1 m, com inúmeras propagandas, colocadas em postes de sinalização de trânsito nas vias públicas. Pior ainda, com afirmações e promessas de realizações que não foram executadas e que não existe possibilidade de realizar em provável mandato. Nenhuma das autoridades municipais, do trânsito, cumpre a legislação, nem outras autoridades com poder de fazer cumprir a lei municipal impedem o uso dos postes. O TRE e o cartório eleitoral local fecham os olhos com o crime eleitoral tão visível! Nenhum munícipe pode fazer o malfeito que o candidato está fazendo, honrando o seu slogan de campanha ‘Fez e vai fazer muito mais'.

Aylton Denari, Santo André

Penalidades

O ministro Lewandowski ao atenuar as penas dos mensaleiros assemelha-se às multas aplicadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ou seja, como são pequenas não inibem as reincidências. Logo, no Brasil, o crime sempre compensa!

Tania Tavares, Capital




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