"Os dirigentes árabes se reunirão no próximo dia 1º de março sem ilusões sobre sua capacidade para mudar o curso dos acontecimentos no Iraque. Tudo o que querem é limitar ao máximo os danos de uma guerra", informou um alto dirigente árabe, que manteve o anonimato.
Segundo essa fonte, "esses dirigentes estão convictos de que haverá uma guerra e que não têm os meios materiais e políticos para evitá-la". Tudo o que podem fazer é esperar que a guerra não ocorra e maldizer Saddam Hussein por tê-los metidos nesta enrascada, segundo um analista.
Alguns dirigentes árabes evocaram a possibilidade de incluir na próxima resolução da ONU uma cláusula garantindo uma anistia para Saddam Hussein e a metade de seus colaboradores, com o objetivo de animá-los a deixar o país ou a isolar-se", declarou outro dirigente árabe.
Neste contexto, os dirigentes preferiram o cancelamento de uma cúpula extraordinária, que seria presidida pelo Líbano, preferindo um encontro comum sob a presidência de Bahrein, país com posições mais moderadas, segundo outro analista político.
Efetivamente, a maioria dos países árabes não deseja uma declaração muito favorável ao Iraque, preferindo uma advertência sobre as conseqüências desastrosas em uma guerra para toda a região, acrescentou o analista.
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