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Senador dos EUA critica novo acordo para aço brasileiro
Por Do Diário do Grande ABC
09/06/1999 | 11:40
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O senador democrata norte-americano, Jay Rockefelleer, criticou o governo Clinton pelo acordo provisório que isenta o Brasil de tarifas punitivas se optar por voluntariamente suspender embarques. Rochefeller, que é da Virgínia do Oeste - principal reduto dos produtores de aço mais afetados pela queda nos preços da commodity importada - disse que o acordo "parece mais fraco" do que o ganho pela indústria em fevereiro nas reclamaçoes contra o Brasil.

As indústrias norte-americanas pediram a imposiçao de tarifas e de outras sançoes para combater o fluxo de importados de baixo preço, o que teria provocado várias demissoes e falência de três companhias norte-americanas. Um acordo preliminar do Departamento do Comércio dos EUA previa tarifas aos produtores brasileiros que chegavam a até 80%, o que poderia tornar o preço de alguns dos principais produtos da indústria de aço m uito elevado para ser vendido nos EUA.

O acordo provisório criticado por Rockefeller poderá produzir corte nos embarques de aço laminado a quente, carro-chefe das exportaçoes brasileiras, em até 28%, muito menos do que o montante pretendido pela indústria norte-americana por meio das imposiçao de tarifas. O acordo provisório, discutido no último fim-de-semana e anunciado pelo Departamento do Comércio na segunda-feira à noite, entra agora em período de comentário público. Se for implementado, o Departamento do Comércio poderá suspender a reclamaçao da indústria norte-americana, junto com as tarifas punitivas.

No anúncio do acordo, o secretário do Comércio William Daley disse que o acordo brasileiro demonstra que o governo "pode agir rapidamente para combater práticas injustas de comércio sem impor cotaçoes que violem nosso acordo internacional de obrigaçoes".




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