Setecidades Titulo Conscientização ambiental
Especialista pede mais ecopontos nas cidades

Equipamentos podem ajudar no combate ao descarte irregular de lixo; ampliação é projetada

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
03/07/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Facilitar o acesso da população a locais para descarte de variados tipos de lixo, como a expansão de ecopontos, é medida defendida por especialistas como fundamental para combater o problema dos pontos de descarte irregular que se espalham por várias áreas dos municípios da região, como mostrou reportagem do Diário, domingo. Três das sete cidades (Santo André, São Bernardo e Mauá) somam 37 ecopontos, enquanto São Caetano e Ribeirão Pires não possuem o equipamento. Pelo menos 16 novos espaços são projetados no Grande ABC, porém, prazos não foram informados. As demais cidades não retornaram.

“Os ecopontos, efetivamente, constituem equipamento bastante interessante da municipalidade para fazer gestão dos resíduos sólidos, uma vez que podem ser planejados e organizados. Que existam pelo menos dez ou 12 por município, estrategicamente distribuídos no território, para poder receber, principalmente, resíduos de difícil descarte, como entulho e móveis”, diz o professor do departamento de ciências ambientais do campus Diadema da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) José Guilherme Franchi. “Se houver planejamento mínimo por parte do poder público, a gente pode minimizar bastante essa questão do descarte irregular”, completa.

A ação, porém, precisa estar atrelada com trabalho intenso de educação ambiental e de informações sobre a disponibilidade de locais próprios para receber os resíduos. “O setor público tem gasto recursos financeiros e técnico-operacionais para ações corretivas. É necessário planejar as ações, investir em prevenção, informar e orientar a população, ajudar os geradores a reduzir a geração e a descartar corretamente aquilo que for gerado”, fala o professor de Engenharia Ambiental e Sanitária da Metodista Carlos Henrique Andrade de Oliveira.

Santo André, que tem 20 ecopontos, projeta, até 2020, inaugurar seis estações. São Bernardo possui 12 equipamentos e a Prefeitura diz que “existe estudo para a implantação de outros, como no bairro DER, que sofre com o problema de descarte irregular”. São Caetano e Ribeirão Pires, que não contam com ecopontos, planejam abrir seis e dois equipamentos, respectivamente. Em Mauá, há cinco ecopontos e previsão de abertura de dois, em 2019, nos bairros Cerqueira Leite e Sônia Maria.




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