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Presidente do Conselho de Ética diz estar sendo pressionado
Por Da Agência Câmara
29/08/2006 | 14:36
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O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), reclamou das pressões que vem recebendo de deputados nos últimos dias por causa dos processos contra os acusados de envolvimento com a chamada ‘máfia das ambulâncias’.

"Uma das pressões mais violentas é a de deputados que querem escolher o relator do seu processo", disse Izar, durante uma rápida passagem pela reunião da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas, que ocorre na sala 13 da ala Alexandre Costa, no Senado.

O deputado acredita que as pressões serão amenizadas com a realização, na próxima segunda-feira, às 16 horas, do sorteio dos relatores dos processos contra os 67 deputados acusados de participar do esquema de fraudes em compras de ambulâncias superfaturadas por prefeituras.

Direcionamento – Como o regulamento do Conselho de Ética impede que o relator seja do mesmo partido ou estado do acusado, o sorteio de segunda-feira terá de sofrer alguns direcionamentos. Além disso, alguns deputados serão escolhidos por Izar para relatar dois ou mais processos, já que o conselho tem apenas 27 integrantes.

O presidente do conselho reiterou ainda ter recebido três cartas anônimas com intimidações ao seu trabalho. Ele anunciou também que, a partir de agora, não vai mais receber deputados ou advogados para tratar desses processos e que eles deverão falar diretamente com os relatores.




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