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SOS Bairros - Córrego ‘engole’ parte de rua
Por Vanessa Selicani
Especial para o Diário
09/05/2007 | 07:11
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Santa Tereza/Rio Grande da Serra
Um trecho da Rua Santo Expedito despencou dentro em um riacho há mais de seis meses e, desde então, os paralelepípedos não foram repostos. Os moradores da rua contam já ter visto pelo menos cinco carros e dois ciclistas quase caírem no riacho. Eles dizem que a região tem forte neblina à noite, o que dificulta que as pessoas percebam o desmoronamento.

Segundo os moradores, o acidente ocorreu logo após a Prefeitura aparar o mato na beira do riacho. Os montes de mato retirados não foram recolhidos. Ao chover forte, o fluxo de água foi interrompido e a região alagou. O trecho da rua não resistiu à correnteza da água, o que ocasionou a erosão.

“Este é o maior bairro da cidade, mas nossas vias não recebem atenção”, afirmou o presidente da Associação Amigos do Jardim Santa Tereza, José Lino da Silva.

Os moradores reclamam também da falta de manutenção do riacho, que, segundo ele, raramente é feita. “Primeiro foram os ratos, que agora já estão sumindo por causa das cobras”, contou o mecânico José Aparecido Nascimento, 42 anos. Ele disse que já matou duas cobras na última semana nas margens do riacho.

A Prefeitura afirmou que irá fazer o reparo da rua e capinar o mato em dez dias. A administração informou que está fazendo alguns reparos na beira do córrego, mas que ainda não havia chegado no trecho da Rua Santo Expedito. Segundo a administração, por causa da erosão que ocorreu há meio ano, as obras serão aceleradas. (Supervisão de Cláudia Fernandes)

Centro/Santo André
Um vazamento de água que exala mau cheiro incomoda moradores há mais de um mês na Rua Senador Flaquer, em frente ao número 937. O problema teria origem numa tubulação de fios da Telefonica.

Os moradores da região dizem que a água só pára de escorrer no período da noite e que o cheiro forte surge dos ralos das casas próximas. “Acreditamos que seja esgoto que tenha infiltrado na tubulação da Telefônica”, arrisca a gerente de um centro administrativo de lojas, Sirlene Alves Camilo, 38 anos.

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), responsável pela rede de esgoto da cidade, informa que a água suja vem do lençol freático. Segundo a empresa, a responsabilidade para que essa água não chegue à tubulação é da Telefonica. O Semasa informou ainda que as tubulações devem ser tampadas pela empresa de telefonia para evitar a infiltração de água.

A Telefonica informa que está tomando providências, junto com o Semasa, para acabar com o vazamento. A empresa afirma que as linhas telefônicas não foram afetadas pela infiltração.

Vila Duzi/São Bernardo
Um terreno abandonado na Rua Afonso de Oliveira se tornou alvo de muita reclamação por parte dos que moram no entorno.

A aposentada Cleuza Finato, 60 anos, conta que desde 2005 vem solicitando a limpeza da área em vão. No meio do entulho depositado no local, há vetores de toda espécie: baratas, aranhas e principalmente ratos.

“Há lugares da minha casa que eu tenho até medo de limpar. Não sei o que pode sair de trás de um móvel, por exemplo”, conta Cleuza, cuja residência faz fundos com o terreno cheio de lixo.

De acordo com a aposentada, no local funcionava um clube, que foi desativado e depois demolido. “Aquilo era um motel gratuito”, conta o autônomo Renê Weverton Assis, 21 anos, sobre as condições do imóvel antes da demolição.

De acordo com a Prefeitura, o terreno é particular. O dono será notificado para providenciar a limpeza da área. Quanto à desratização, uma equipe será enviada ao local nos próximos dias para vistoriar o terreno e realizar o serviço.

Parque Alvorada/Mauá
A área de recreação das crianças do bairro se transformou em ponto de despejo de lixo há oito meses, depois que um buraco se formou na tampa do esgoto.

Mesmo depois de coberto o buraco, em fevereiro, pessoas continuaram a jogar detritos no local. O caso foi publicado no Diário em fevereiro, quando o buraco ainda estava aberto.

No terreno, passa também um córrego sujo. O lixo e a água atraem muitos ratos para as casas vizinhas. “Quando vou dormir tenho que ficar batendo com o chinelo no forro do teto para os ratos ficarem quietos”, conta a aposentada Odete Maria da Silva, 61 anos.

A Prefeitura informa que incluiu a região no cronograma de serviços de retirada de lixo, mas não estipulou datas para a efetiva realização do trabalho.




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