A novela das sete Bang Bang pode estar em baixa na Globo, mas o mesmo não pode se dizer de Babi Xavier. A atriz que interpreta Marilyn Corroy, uma das meninas da cafetina Vegas Locomotive, de Giulia Gam, vive um momento feliz na carreira. Satisfeita com a oportunidade de voltar às telenovelas, a atriz se identificou com o ar misterioso de sua personagem. “A Marilyn me surpreendeu por ser a prostituta respeitosa, que não tem clientes e não sai com ninguém”, afirma. Ao fazer um breve paralelo entre a personagem na novela e ela mesma, Babi se auto-avalia como uma pessoa de personalidade forte, assim como a Marilyn. “Ela é uma mulher que não se pode chamar de mulherzinha”, diz.

Com vários projetos engavetados, Babi pretende dar, mais uma vez, um novo rumo em sua multifacetada carreira logo após o término das gravações de Bang Bang. Com o futuro próximo ainda indefinido – a novela está prevista para terminar em 21 de abril –, a atriz se divide entre o sonho de estrelar peças de teatro, a vontade de fazer rádio e a curiosidade pelo cinema. “Existe muito de mim que as pessoas ainda não conhecem”, afirma.

Raio-x

Nome completo – Anna Bárbara da Fontoura Xavier.
Nascimento – Em 6 de julho de 1974, em Niterói (RJ).
Primeiro trabalho na TV – “Comerciais, como modelo, e figuração no programa Milk Shake, da extinta Rede Manchete, apresentado pela Angélica”.
Atuação inesquecível – “Apresentar o MTV Erótica”.
Momento marcante – “Programa Livre. Quando entrevistei meu escritor preferido, Roberto Freire. Eu segurei as lágrimas”.
O que gosta de assistir na TV – “Dramaturgia, documentários e Domingão do Faustão”.
O que nunca assistiria – “Nem sei! Nivelar as atrações por baixo é subestimar demais o nosso povo”.
O que falta na televisão – “Gostaria de comandar uma atração de variedades, que ajudasse pessoas carentes de recursos e de fé”.
Ator favorito – “Estrangeiro, John Travolta; brasileiro, André Gonçalves”.
Atriz predileta – “Estrangeira, Julia Roberts; brasileira, Marisa Orth”.
Filme de cabeceira – “Qualquer um do Quentin Tarantino, do Oliver Stone ou do Luc Besson”.
Livro de cabeceira – “A Bíblia”.
Maior mico – “Durante um evento social, chamei um senador de ministro. Foi sinistro!”.
Mania – “Fotografar tudo”.
Medo – “Tenho medo da covardia”.
Projeto – “Ter um filho com um novo amor que vai chegar”.