Estima-se que 246 mil pessoas estavam desempregadas na região em outubro, sem uma alteração significativa em relação à medição anterior. Isso aconteceu porque, segundo o Seade, o número de ocupações geradas – um total de 18 mil – foi idêntico ao das pessoas que entraram na PEA, que subiu de 1,276 milhão de pessoas para 1,294 milhão em um mês.
Assim, a leve redução na taxa deve-se à queda de 12,4% para 12% da taxa de desemprego aberta, que refere-se às pessoas que só procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa. Já a taxa de desemprego oculto, que reúne as pessoas que desenvolveram algum tipo de atividade durante esses 30 dias, subiu de 6,9% em setembro para 7% em outubro.
Mulheres — No ABC, o desemprego afetou mais as mulheres e as pessoas com 25 a 39 anos de idade. A taxa subiu 3,4% e 6% para as duas categorias, respectivamente. Já para as pessoas com ensino fundamental completo o desemprego cresceu 1,1%.
Na contramão, o desemprego entre os homens caiu 7,6% e entre as pessoas com idade entre 18 e 24 anos houve redução de 7,1%. O recuo foi menor para aqueles que têm 40 anos ou mais: 0,80%.
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