O petista disse ainda que a estratégia para a campanha do segundo turno é "mostrar o quanto José Augusto é autoritário e truculento, o que dificulta o relacionamento com qualquer segmento". Filippi vai continuar usando no discurso o fato de José Augusto pertencer à base de sustentaçao do governador Mário Covas (PSDB) na Assembléia Legislativa. Ao mesmo tempo, terá de lidar com o eventual apoio de Covas à candidatura de Marta Suplicy.
Sobre os apoios, Filippi disse que tem conversado com os deputados estaduais do PSB, César Callegari e Alberto Calvo, e está otimista por receber o apoio do partido para o segundo turno. O PV e o PMDB de Diadema sao outros dois partidos que o PT pretende conquistar para garantir a vitória no segundo turno.
Gilson Menezes (PSB), atual prefeito, nao conseguiu votos para disputar o segundo turno e disse nesta terça que nao tem posiçao de apoio porque tem certeza de que vai conseguir anular a eleiçao que, para ele, foi fraudada.
José Augusto afirmou nesta terça que já está participando de reunioes para articular apoios políticos na cidade e no governo do Estado. "Nao descarto a possibilidade de dialogar até com meus adversários mais ferrenhos", disse, referindo-se ao prefeito Gilson e a Maria Regina Gonçalves, atual vice-prefeita e que disputou a Prefeitura pelo PV. Ele também reafirmou o desejo de contabilizar em sua campanha o apoio político de forças do Palácio dos Bandeirantes. "Hoje (terça) devo participar de um encontro de lideranças tucanas, e já tenho programadas reunioes com outros líderes de partidos", disse.
Colaborou Maurício Klai
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