O movimento no comércio das sete cidades no Dia das Crianças deve atingir cerca de R$ 51,4 milhões em compras para a data, celebrada no dia 12. O volume representa aumento real – descontada a inflação do período – de 21,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi prevista a comercialização de R$ 38 milhões na região.

O gasto programado pelas famílias também seguiu pelo mesmo caminho, subindo de R$ 188,50 em 2016 para atuais R$ 257 neste ano, o que equivale a crescimento real de 9,39%. O preço médio que os consumidores estão dispostos a pagar por presente é R$ 160 para os meninos e de R$ 132,50 para as meninas.

As informações são da PIC (Pesquisa de Intenção de Compra) Dia das Crianças 2017, desenvolvida pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo em parceria com as associações comerciais do Grande ABC. De acordo com o estudo, cerca de 375 mil famílias do Grande ABC deverão comprar presentes para a data na semana que vem.

Na avaliação do professor e pesquisador do estudo Moisés Pais dos Santos, dois fatores contribuíram para a melhora da previsão deste ano. “A retomada no emprego, ainda que tímida, aliada a uma maior renda das pessoas, fizeram com que as projeções dos empresários fossem mais otimistas”. Santos também destacou a queda nos juros e da inflação como fatores cruciais para o bom resultado.

Em relação ao formato de pagamento, porém, o cartão de crédito continua sendo a primeira opção dos consumidores da região, abocanhando 33,1% de preferência, o que, segundo Santos, “é o mais usual por conta da possibilidade de parcelar as compras realizadas”. O cartão de débito, com 31,2% dos adeptos, segue na segunda colocação na ordem de preferência, enquanto que o dinheiro encerra o pódio, com 28,3% de predileção.

LOCAL DE COMPRA - Das sete cidades da região, 33,8% dos entrevistados apontaram São Bernardo como a melhor opção para realizar as compras. Santo André (24,6%) e Diadema (9,8%) estão logo atrás. Em relação aos estabelecimentos preferidos, os shoppings lideram, com 35,5% de preferência, seguidos do comércio da cidade, 28,8%, e do comércio de bairro, com 9,5%.