Setecidades Titulo Rio Grande da Serra
População evita utilizar escadões na Vl.Figueiredo

Estruturas construídas para facilitar a vida de moradores de Rio Grande da Serra estão precárias

Matheus Angioleto
Especial para o Diário
04/10/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Equipamentos que deveriam servir para facilitar o acesso da população a comércios e áreas vizinhas têm causado dores de cabeça a moradores da Vila Figueiredo, em Rio Grande da Serra. Isso porque escadões localizados na Avenida dos Autonomistas apresentam estrutura precária, além de falta de segurança.
O metalúrgico desempregado José Braz, 46 anos, mora próximo a uma destas ferramentas de acesso e revela que prefere realizar percurso mais longo a se arriscar pelos escadões. Além disso, ele abriu mão de carregar a carteira e o celular nos bolsos, por conta do risco de assaltos. Os buracos e a sujeira entre os degraus também incomodam. “Você passa pela manhã e roubam. Aqui é ponto de drogas e não fazem nada para arrumar os buracos. Os escadões da cidade inteira estão assim. Há alguns dias, às 6h, tiraram celular e carteira de uma pessoa que passava por ali, por isso vou pela rua. É melhor aumentar o trajeto do que correr riscos”, diz.
A técnica de enfermagem Elizabete Maria Pirillo da Silva, 40, também notou piora na segurança no entorno das passagens presentes na vila. “Utilizo os escadões para ir à padaria, mas falta iluminação e têm buracos. Tinham que fazer mais rondas noturnas, porque você não vê polícia à noite. Rio Grande sempre foi uma cidade pacata e segura, mas de uns meses para cá notamos a diferença, porque até o seguro de veículo teve mudança no preço”, relata.
Quem cresceu na cidade e conhece a situação pede por melhorias. “Se acontece algo por aqui, o policiamento chega somente no dia seguinte. O bairro é parado, mas para idosos e mulheres é perigoso a partir das 22h30, porque algumas vielas se tornam boca de fumo. Aumentou a criminalidade e não aumentou a Segurança.”
O escadão é bom pela facilidade de acesso, mas é perigoso pela ausência de lâmpadas”, diz o técnico de instrumentação Guilherme Caparos, 24.
A Prefeitura e a Polícia Militar não se pronunciaram até o fechamento desta edição.




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