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Câmara de SP demite assessores
Por Do Diário OnLine
25/04/2003 | 12:48
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A Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo decidiu, durante reunião na noite de quinta-feira, exonerar 15 funcionários que trabalham no Palácio José de Anchieta e ganham salários que chegam a até R$ 50 mil. A ação teve a finalidade de acabar com o excesso de assessores nos gabinetes dos cinco ocupantes da Mesa.

A decisão atende ao pedido do Ministério Público de São Paulo, que havia dado prazo de 40 dias para que o presidente da Casa, o vereador Arselino Tatto (PT) acabar com os salários milionários e com o execessivo número de assessores.

O vereador Jooji Hato (PMDB), por exemplo, chega a ter 26 assessores em seu gabinete. Com as demissões, ele passará a ter quatro funcionários a menos, ou seja, 22 assessores.

Também na noite de quinta, A Mesa Diretora decidiu acabar com “verba honorária”, à qual todo advogado tem direito quando ganha uma ação para a Câmara. Mas, na prática, os funcionários que recebem essas quantias, apesar de serem formados em Direito, não trabalham para a cidade.

No mês passado, por exemplo, essa verba deu um prejuízo de R$ 12,2 mil aos cofres públicos. A Câmara acredita que, somente com as medidas tomadas no final da noite de quinta, a Casa poderá economizar R$ 4 bilhões por ano.

Os vereadores devem concluir a reforma administrativa na Câmara até agosto.




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