Política Titulo Eleições
PMDB e Michels iniciam namoro de olho em 2012

Partido daria condição para tucano disputar Paço de
Diadema contra o atual prefeito da cidade, Mário Reali

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
14/01/2011 | 07:02
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O vereador oposicionista de Diadema Lauro Michels do PSDB e o PMDB, integrante da base aliada do prefeito Mário Reali (PT), começaram ‘namoro' de olho nas eleições de 2012. Os peemedebistas convidaram o tucano para se filiar ao partido e garantem que dariam respaldo à intenção dele em disputar a Prefeitura contra Reali.

A executiva estadual do partido sempre se manteve distante de petistas e próxima de tucanos. A parlamentar Cida Ferreira compõe a cúpula do Estado e tinha ligação ao falecido ex-dirigente do partido Orestes Quércia. Em 2008, peemedebistas não se uniram ao candidato tucano, o deputado estadual (não reeleito) José Augusto da Silva Ramos e compuseram com o PT. "É difícil conversar com ele, não conseguimos", declarou Cida.

O perfil de Michels é bem- visto pelo PMDB e poderia sanar falta de diálogo com o PSDB. Filiado no PMDB o tucano isolaria Zé Augusto, que não abre mão de disputar o Executivo mesmo após cinco derrotas consecutivas. Com ou sem PSDB, Michels garante que será candidato, inclusive, reuniu partidos sem representantes eleitos em seu projeto. "Se for a vontade dele, por que não?", disse Cida, respaldando a candidatura do tucano.

A vereadora classifica o momento como fase de conversas e planejamentos para a próxima eleição. "Tudo que se fala agora, pode rachar lá na frente. Então precisamos ter cuidado." Segundo o presidente municipal do PMDB, José Eduardo Rosário Santos, a sigla caminha com o governo, mas a mudança pode ocorrer. "Me parece que tem gente querendo ser candidato, e precisa de estrutura, cacife político e vontade", completou Cida.

A presidência da Fundação Florestan Fernandes, autarquia municipal, está nas mãos dos peemedebistas representada por José Francisco Alves, que anteriormente ocupava a Pasta de Defesa Social, mas acabou sendo remanejado pelo prefeito, por ter o trabalho contestado por petistas e guardas municipais. "A mudança foi entre o secretário e o prefeito, sem problemas", contesta Santos.

Recentemente Michels afirmou ao Diário que investiria mais uma vez no PSDB. Pediria apoio do governador Geraldo Alckmin e do deputado federal e secretário de Habitação e presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Silvio Torres para ter legenda. O tucano está viajando e não foi localizado para comentar o convite peemedebista.




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