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Sanguessugas: Depoimentos não ajudam a desvendar fatos
Por Do Diário OnLine
Com Agência Câmara
22/11/2006 | 17:51
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O relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB), reconheceu nesta quarta-feira a dificuldade de desvendar os fatos com base nas declarações que estão sendo feitas. Ele reclama que os depoentes estão negando ou dizendo desconhecer os fatos.

Lando citou como exemplo o ex-secretário do Ministério do Trabalho, Osvaldo Bargas, que negou todas as acusações questionadas pelos parlamentares.

Ele repetiu a mesma declaração feita por Jorge Lorenzetti (ex-chefe do Núcleo de Informações e Inteligência da campanha à reeleição do presidente Lula) terça-feira na CPMI, de que as fraudes da ‘máfia das ambulâncias’ estavam sendo atribuídas ao Governo Lula, quando tinham começado no governo anterior.

Já o deputado Fernando Gabeira (PV) perguntou por que os Vedoin dariam entrevista em troca de nada. Bargas ressaltou que, na sua visão, "os Vedoin pretendiam aliviar sua situação com os amigos e vizinhos para não aparecerem como bandidos na história".

Para Bargas, os Vedoin se espelharam no caso do ex-deputado Roberto Jefferson, que fez denúncias de corrupção na qual estava envolvido, mas mesmo assim se tornou famoso.

Osvaldo Bargas é um dos investigados por envolvimento no escândalo do dossiê contra integrantes do PSDB.




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