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Sto.André entrega 1ª ponte do complexo viário Sta.Teresinha

Equipamento foi construído pelo Semasa ao custo de R$ 5 milhões

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
18/05/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 A Prefeitura de Santo André entregou, na manhã de ontem, a primeira ponte do complexo viário Santa Teresinha. O equipamento, que passa sobre o Rio Tamanduateí, foi construído pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), ao custo de R$ 5 milhões. A ponte substitui estrutura que cedeu em abril de 2017. Durante a entrega, o prefeito destacou que esta é a primeira fase de conjunto de obras, que vai contar com a construção de mais duas pontes e dois viadutos, incluindo alças de retorno e o reforço do Viaduto Castelo Branco.

O prefeito Paulo Serra (PSDB) destacou que, além da reconstituição de uma importante ligação entre o 1° e o 2° subdistritos, a ponte devolve a mobilidade que foi perdida na região. O equipamento foi feito em local diferente do original, já dentro da expectativa de ampliação da rotatória, quando todo o complexo estiver concluído. “Essa obra já vai dar fluidez ao trânsito, repondo a perda que a região teve com a queda da outra ponte no início do mandato”, frisou.

A construção da passagem, custeada pelo Semasa, inclui a série de contrapartidas que a administração municipal deve dar ao financiamento de US$ 50 milhões obtido junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O investimento vai bancar, também, a duplicação do Viaduto Adib Chammas, cujas obras estão prometidas para ter início no segundo semestre deste ano, com investimentos de R$ 15 milhões. Desde 2017, essa é a sétima ponte refeita e/ou revitalizada na cidade.

 

SEMASA

Paulo Serra afirmou que a obra reforça a importância do Semasa para a cidade, que vai além da gestão da água. A Prefeitura enviou para a Câmara Municipal projeto de lei que autoriza negociar as dívidas de R$ 3,4 bilhões da autarquia com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que, a exemplo do que ocorreu com a extinta Saned (Saneamento de Diadema), deve passar para a empresa estadual a gestão sobre a água na cidade. “Essa é a prova que o Semasa é importante e forte, precisa ser salvo, tirar as dívidas e recuperar a capacidade de investimento. Cuida da drenagem, da varrição de ruas e coleta de lixo, além do programa Moeda Verde, em parceria com o Núcleo de Inovação Social, trocando recicláveis por alimento”, defendeu.

Além da construção da ponte, também foram feitas obras de drenagem, que devem ser completadas com o desassoreamento do Rio Tamanduateí, marcado para ter início em junho, sob responsabilidade do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica). “Isso foi pactuado nas reuniões após as chuvas de março e, agora, que devemos entrar em um período de estiagem, as equipes podem entrar e fazer o trabalho”, concluiu.

 




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