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Editores mexicanos marcarão livros para evitar pirataria
Da AFP
04/01/2003 | 13:55
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Editores mexicanos "marcarão" os livros que lançarem, para evitar que eles sejam falsificados e vendidos como cópias piratas no mercado informal da literatura. A iniciativa é da Câmara Nacional da Indústria Editorial Mexicana (Caniem).

A pirataria de livros "atinge níveis preocupantes no México", país que ocupa o 3§ lugar mundial em pirataria de discos, programas de informática e roupas, comentou Jesús Galera, vice-presidente da Caniem, em entrevista à AFP.

"Marcas d'água", como as usadas nas cédulas de dinheiro, "hologramas que não podem ser falsificados" e até "um tipo de papel que não pode ser copiado" são as medidas que serão tomadas este ano pela indústria editorial mexicana, segundo a Caniem.

Em todo o país, são editados anualmente 300 milhões de exemplares de livros, "sendo que destes 10% são piratas e outros 10%, reproduções através de fotocópias", disse Galera. A indústria editorial mexicana perde por ano cerca de 100 milhões de pesos (10 milhões de dólares) devido à pirataria, "sem contar as perdas causadas pelas fotocópias", acrescentou.




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