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‘Me Chame Pelo Seu Nome’ traz história de amor visceral às telonas

Produção, com ‘porcentagem’ brasileira, conquistou os críticos

Por Marcela Munhoz
18/01/2018 | 07:00
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Divulgação


 Começo, meio e fim. O desfecho é jogado na cara, muitas vezes, no meio da trama. Tem quem prefira filmes assim. Não são raros os diretores, porém, que apostam em longas sutis e vagarosos, em que diversos fatos acontecem paralelamente para que uma cena faça sentido na frente. Apesar de parecer monótono, tudo é calculado. Fórmula que, aliás, tem feito sucesso. Me Chame Pelo Seu Nome, que estreia hoje e que tem participação da produtora paulista RT Features, é um exemplo que deu certo.

Inspirada no livro de mesmo nome de André Aciman, a adaptação do italiano Luca Guadagnino é uma das grandes apostas para o Oscar 2018 – esteve nos festivais de Berlim, Toronto e Rio de Janeiro, no Globo de Ouro (indicado em três categorias) e fará parte do Sag Awards (domingo) e Spirit Awards (3 de março) também.

Tudo acontece quando o jovem Elio (Timothée Chalamet), que está curtindo o verão com a família na Itália, em 1983, se apaixona por Oliver (Armie Hammer), um homem mais velho e hóspede dos pais.

A trama entre o casal gay é cheia de desejo e descobertas sem frescuras, amarras ou censuras. Ao mesmo tempo em que é intenso, é simples. Mas cansa e não difere tanto de outras histórias já contadas. Por outro lado, vale a pena prestar atenção nas interpretações da dupla, na trilha sonora e, principalmente, no discurso do pai de Elio (Michael Stuhlbarg). É um dos melhores dos últimos tempos.




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