Política Titulo Repercussão
Prefeitos da região atribuem nota a momento eleitoral

Chefes de Executivo tiveram avaliação inferior à pesquisa anterior e falam em guinada nos números do governo em período pós-pleito

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
16/09/2014 | 07:22
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Marina Brandão/DGABC


Com um ano e oito meses à frente dos respectivos Executivos, os prefeitos da região atribuem nota abaixo da média ao momento eleitoral, que ocorre até dia 26 de outubro, em caso de segundo turno. A maioria dos gestores comentou o levantamento do DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário, no qual tiveram avaliação inferior à aferida na sondagem de agosto. Em contrapartida, falam em guinada nos números do governo em período pós-pleito.

O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), considerou que o “momento político” influencia no saldo. O petista recebeu nota 4,6, com aumento nos índices de aprovação – de 30,4% para 33,8% – e rejeição, de 32,7% para 44,2%. “Vejo com naturalidade, inclusive, por conta do período de alto grau de exigência da população”, disse, ao acrescentar que confia “fielmente em melhorias” a partir de 2015. “Do ponto de vista federal, os projetos são enormes em parceria com o governo Dilma (Rousseff).”

Para Lauro Michels (PV), de Diadema, que teve nota 4,9, a oposição está na rua todos os dias “falando mal da gestão”. O verde afirmou que “parte da população acaba comprando a ideia negativa” colocada por petistas. “Depois querem que eu apoie a Dilma. Acredito que passando a eleição esse clima vai passar. O processo eleitoral contamina”, alegou.

Saulo Benevides (PMDB), de Ribeirão Pires, frisou que a oposição “irresponsável” cria clima de instabilidade e explora números de forma negativa. “Transformam mentiras em verdades”, emendou ele, que ficou com o pior conceito: 2,7 e 72% de reprovação. Segundo o peemedebista, há mea-culpa de que a administração “não está bem”. “Tenho esse desafio de me recuperar, (porém) penso que tenho de ser julgado no fim do mandato.”

Com nota 4,6, o chefe do Executivo de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), avaliou que o índice de rejeição, hoje de 43,3%, se deu por conta do “afastamento das ruas e bases”. “Estou em trabalho técnico (no Paço), dando andamento às obras. Quando passar essa fase, estarei próximo da população novamente”, disse, apostando que colherá em breve as frutos “das sementes” plantadas, como corredor de Mobilidade Urbana.

Com nota 4,2, Paulo Pinheiro (PMDB), de São Caetano, discorreu que “investimentos serão sentidos gradativamente e conceito melhorará nos próximos meses”.

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), não comentou os números. Donisete Braga (PT), de Mauá, por sua vez, com nota 3,6, justificou que não havia verificado o estudo e falaria posteriormente. Não retornou os contatos.




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