Política Titulo Durante anúncio de secretária
Filippi cogita hospital de campanha em Diadema

Prefeito eleito diz que avaliará demanda e oferta de leitos até a primeira quinzena de janeiro

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
18/12/2020 | 00:01
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O prefeito eleito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), cogitou a possibilidade de erguer hospital de campanha na cidade para atender aos pacientes com Covid-19. A sinalização foi dada durante live na qual ele anunciou a médica Rejane Calixto como secretária de Saúde, como antecipou o Diário.

Na transmissão, Filippi informou que foi alertado pelo prefeito reeleito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), de que cerca de um quarto do total de leitos de UTI que a cidade vizinha dispõe para atender aos pacientes acometidos pelo coronavírus é ocupado por moradores de Diadema. “Nós vamos dar foco na imunização. A vacinação é uma boa notícia, mas ainda vamos conviver um período em que vamos ter de dar respostas para que as pessoas sejam atendidas. O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), nos convidou para conhecer o hospital de campanha de lá. Vamos ver se vai precisar (em Diadema)”, cogitou, ao emendar que decisão sairá nos “primeiros 15 dias”. “Vamos ter de tomar decisões muito rápidas e, se precisar, vamos ter de garantir leitos adicionais para este início de ano.”

Ainda em abril, o atual prefeito, Lauro Michels (PV), prometeu erguer espécie de hospital de campanha na cidade ao instalar cerca de 100 leitos em espaço ocioso no segundo andar do Quarteirão da Saúde. O verde, porém, condicionou a execução do projeto ao patrocínio do governo do Estado, o que não ocorreu. De lá para cá, com a desaceleração da contaminação ao longo dos meses, a promessa ficou no papel. Neste mês, o governo Lauro voltou a contratar leitos de hospital privado para atender à demanda de pacientes com Covid, como já havia ocorrido nos primeiros meses da pandemia, em maio.

Durante o anúncio de Rejane como secretária, Filippi falou sobre a preparação da cidade para a vacinação contra a doença. “Estou bastante otimista. A gente tem discutido com a equipe de transição estratégias adicionais para que a população tenha não só a proteção da vacina, mas segurança da sua ida para tomá-la ou o profissional da saúde chegar até a pessoa para evitar ao máximo a disseminação da doença”, explicou a futura secretária.  




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