Com vaga assegurada antecipadamente à fase de grupos da Libertadores de 2018, o Santos encarou ontem à tarde o Avaí, na Vila Belmiro, pela 38ª e última rodada do Brasileirão. Vindo de três derrotas nos últimos cinco jogos e com a indefinição quanto à permanência de Elano no comando técnico – eleição neste mês define futuro do ex-atleta–, o Peixe ficou no 1 a 1, subiu ao terceiro lugar e, de quebra, engordou os cofres em R$ 7,7 milhões em premiação oferecida pela CBF. Com 63 pontos, o Alvinegro da Vila foi beneficiado pelo tropeço do Grêmio (62), derrotado pelo Atlético-MG (4 a 3).

Mesmo perdendo para o Atlético-PR (3 a 0), o Palmeiras (63 e duas vitórias a mais que o Peixe) é vice-campeão. Já o Avaí (42 e em 18º) está rebaixado à Série B.

Peixe, desfalcado e limitado, e Leão da Ilha, desesperado e assíduo frequentador da zona de degola, fizeram primeiro tempo sofrível. Destaque apenas ao gol de Copete, à equipe santista, aos 30, em mortal contra-ataque; e ao golaço de Pedro Castro, aos 31, em bomba de fora da área no ângulo de Vanderlei.

A etapa final foi morna. O técnico Elano lançou mão dos garotos Emerson (19 anos), Yuri Alberto e Rodrygo (ambos 16), mas que nada fizeram, pois dependiam de Jean Mota na construção das jogadas. Difícil. No fim, lamentações à queda do Avaí e à pouca eficiência do Santos, que terá de se reforçar se quiser brigar por títulos no Paulista, no Brasileiro, na Copa do Brasil e na Libertadores ano que vem.