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Fogo destrói galpão com empresas no bairro Taboão, em S.Bernardo
Por Cíntia Banús
Especial para o Diário
31/07/2005 | 08:09
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Um galpão na avenida Estados Unidos, no bairro Taboão, em São Bernardo, foi completamente destruído por um incêndio sábado, por volta das 14h. O foco de fogo começou no depósito de reciclagem de plástico, que fica dentro do galpão, e se alastrou para outras três empresas, um depósito de plástico e duas casas vizinhas. Os 60 homens do Corpo de Bombeiros demoraram cerca de uma hora para apagar as chamas. Dezenove viaturas foram acionadas para a ocorrência. Ninguém ficou ferido.

O estabelecimento que moía e vendia plásticos para reciclagem teve perda total. A Defesa Civil de São Bernardo interditou preventivamente o prédio, que, segundo o Corpo de Bombeiros, corre risco de desabamento. Um outro prédio que abrigava três empresas, duas de metalurgia e uma de bijuterias de plástico, também seria interditado. Um depósito de uma fábrica de plástico vizinho teve apenas a parede rachada.

Giuliano Bertarelli, dono da fábrica de bijuterias, estava almoçando em casa, em cima de seu estabelecimento, quando uma vizinha ligou para informá-lo do fogo. "Eu tentei jogar água para apagar, mas não consegui. Perdi muita coisa, talvez só aproveite as máquinas, se é que elas não queimaram também." Bertarelli ainda não sabe dizer ao certo qual foi o seu prejuízo. "Da última vez que avaliei (o patrimônio), tinha cerca de R$ 60 mil", conta.

As casas vizinhas também foram prejudicadas. Na residência de Moisés da Nóbrega os quartos pegaram fogo, os vitrôs derreteram e o carpete queimou. Já na casa de Marcelo Bispo, que mora na residência debaixo, os danos ainda não podiam ser calculados. "Sei que a parede trincou de ponta a ponta, mas ainda não consegui entrar para ver o resto do estrago porque a casa está cheia da água que os bombeiros usaram para apagar o fogo", disse o morador com lágrimas nos olhos.

Os vizinhos reclamam que o primeiro caminhão-tanque do Corpo de Bombeiros demoraram 40 minutos para chegarem ao local. Os bombeiros consideram o tempo de espera "normal", já que os caminhões são muito pesados, podem transportar até 20 mil litros de água.

Segundo moradores, a fábrica de reciclagem trabalhava com material altamente inflamável clandestinamente. Ninguém da empresa quis se pronunciar sobre o acidente. Sábado, os bombeiros não tinham idéia do que havia provocado o incêndio.




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