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Polícia apreende sete armas em jogo de futebol
Renata Gonçalez
Do Diário do Grande ABC
16/11/2003 | 20:41
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Sete armas apreendidas e o indiciamento de sete pessoas – seis delas por porte ilegal de arma – foi o saldo da operação realizada pela 2ª Companhia do 24º Batalhão da Polícia Militar neste domingo pela manhã, no campo de futebol do Tremendão, no Jardim Gazuza, em Diadema. O flagrante aconteceu durante o jogo entre Esporte Clube Catarinense e Sensação da Vila, válido pelo campeonato da Liga Diademense de Futebol. Pelo menos 300 pessoas, entre elas crianças, assistiam à partida.

Segundo o sargento Agnaldo Gama, que comandou a operação, seis viaturas foram ao estádio após uma denúncia anônima de que havia pessoas armadas entre os torcedores. Os policiais pediram apoio a outras companhias da PM, invadiram o local e, sem paralisar o jogo, fizeram uma revista geral na torcida, nos vestiários e no estacionamento do campo.

Das sete armas apreendidas, apenas uma tinha registro legal, no caso uma pistola calibre 380. No entanto, seu proprietário, o despachante Idernes Martins dos Reis, 25 anos, teve o registro e a arma recolhidos por portá-la em local público com grande aglomeração e onde ocorria uma competição esportiva.

Os outros indiciados foram o ajudante Emerson de Sá Silva, 19 anos (espingarda calibre 12 mais oito cápsulas), o feirante Daniel Pereira dos Santos, 24 anos (revólver calibre 38 mais cinco cápsulas), o eletricista Júlio César Pereira dos Santos, 24 anos (calibre 38 mais seis cápsulas), o eletricista Joilson Marques Pereira, 27 anos (revólver calibre 38 mais cinco cápsulas) e o ajudante Ricardo Barbosa de Oliveira, 22 anos (revólver calibre 38 mais seis cápsulas) – todos por porte ilegal.

Destes, só o feirante foi detido por já ter passagem pela polícia por roubo. O restante pagou fiança e responderá em liberdade.

Outra indiciada foi a auxiliar de enfermagem Iara Russi Saraiva, 23 anos, que tinha uma pistola calibre 9 mm dentro do carro. Iara disse à polícia que não sabia que arma era aquela no seu Gol. Por ser arma de uso restrito, o porte desta pistola é inafiançável, o que motivou a prisão da auxiliar de enfermagem.

Nenhum dos indiciados quis falar com o Diário. Ao delegado de plantão no 3º DP de Diadema, Flávio Augusto Rodrigues, disseram apenas que foram ao Tremendão armados por considerá-lo um local de alta periculosidade.




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