O caso do atacante Fabrício Carvalho entrou num período de intensa expectativa no São Caetano. Logo após a assessoria de imprensa do clube divulgar uma nota na qual admitia o problema de arritmia (descompasso na freqüência do coração) do atleta, os dirigentes decidiram evitar comentários sobre o problema que aflige o jogador, artilheiro do Azulão no Campeonato Brasileiro de 2004, com 18 gols. Procurados pela reportagem do Diário, o vice-presidente de Futebol, Luiz de Paula, o Batata, e o diretor de Futebol, Genivaldo Leal, se recusaram a dar mais detalhes sobre o fato.

“A posição do São Caetano já foi divulgada por meio da nota passada pela assessoria de imprensa. Vamos aguardar o laudo final do Hospital do Coração antes de falar qualquer coisa”, afirmaram os dirigentes.

No início de janeiro, Fabrício Carvalho e os demais jogadores do São Caetano foram submetidos a uma bateria completa de exames cardiológicos no Hospital do Coração (HCor). O atleta treinou fisicamente na reapresentação de 14 de janeiro, mas, a partir do dia seguinte, não estava mais entre os participantes dos exercícios físicos sob a justificativa de que sofria de uma tendinite no joelho esquerdo.

Dois dias após a realização dos exames, o médico do Azulão, Rubens Sampaio, afirmara que “estava todo mundo ok”. No último sábado, porém, o clube confirmou o problema cardíaco.

Na nota de esclarecimento divulgada no sábado, o São Caetano afirmou que a equipe médica do Hospital do Coração “decidiu refazer os exames para dar um laudo final e conclusivo sobre a intercorrência do atleta”. Ainda segundo o comunicado, os resultados dos exames devem sair até sexta-feira.