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A estudante Priscila Aprígio, 13 anos, que foi vítima de um tiro disparado durante o assalto a uma agência do Itaú em Moema, na Zona Sul de São Paulo, deixou nesta sexta-feira a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Alvorada. Ela perdeu o movimento das pernas.
Segundo boletim médico, o quadro da adolescente é de paraplegia crural motoro-sensitiva. Ela não consegue mexer as pernas e não sente sensibilidade nos membros. Entretanto, ainda não é possível dizer a situação é irreversível.
Ontem, o pai de Priscila, Isaías Joaquim da Silva, disse que "só por um milagre" sua filha voltará a andar, já que a bala ficou alojada em sua coluna.
A estudante estava parada em um ponto de ônibus na Avenida Ibirapuera, na manhã da última quarta-feira, quando foi atingida por uma bala perdida disparada no assalto à agência do Itaú. Priscila ficou caída no chão até ser levada num camburão da Polícia Mililtar ao hospital.
O tiro entrou pelo abdômen e feriu o rim e a coluna da adolescente. Além dela, outras quatro pessoas ficaram feridas, entre elas dois passageiros de um ônibus que passava pela região.
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