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Corinthians tenta feito inédito na Libertadores
Nelson Cilo
Especial para o Diário
23/05/2000 | 00:05
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  Uma vitória simples leva o Corinthians pela primeira vez para as semifinais da Copa Libertadores da América. Se der empate no tempo normal, a briga contra o Atlético-MG, às 21h40 desta terça, no Morumbi, vai para os pênaltis. Afinal, o placar ficou em 1 a 1 no duelo do Mineirao.

O técnico Oswaldo de Oliveira ainda nao sabe se agora seria mais fácil do que na semana passada em Belo Horizonte. Ele entende que atuar em casa tem o lado bom e o lado ruim. "Em tese, a presença dos nossos torcedores representa uma grande vantagem. Mas, se perderem a paciência, a pressao viraria contra a gente. É claro que, se tivermos dificuldades, vao nos apoiar até o fim", disse.

No entanto, Oliveira constata que o bicho feio se chama Atlético. O treinador admite que o adversário entrará em campo ferido pelo resultado anterior. "Eles redobrarao as forças, nao tenham nenhuma dúvida. É algo previsível. É fundamental aumentar nossa cautela", afirmou.

Na opiniao de Oliveira, Corinthians e Atlético estao, tecnicamente, no mesmo nível. Independentemente do cenário da guerra, segundo ele, ambos revelam a suficiente experiência para nao se intimidar no terreiro do outro. "Aqui ou lá, as dificuldades nao se alteram. Portanto, nao vamos pensar que o time deles terá receio de nos enfrentar. Tanto quanto a minha equipe, o Atlético é de buscar o ataque, de explorar a velocidade, de ir pra cima, de insistir até o fim", analisa.

Ao projetar um possível clima de violência, Oliveira procurar esfriar os ânimos, mas reconhece que as circunstâncias podem determinar o tom da batalha. "Normalmente, os duelos entre Corinthians e Atlético sao fortes e tensos. As vezes, surgem os lances mais duros, o que é bem natural. Taí um problema da arbitragem, que deve se impor. Tomara que o Carlos Eugênio Simon, um juiz reconhecidamente experiente, consiga manter a disciplina. Ele me passa muita segurança. Atualmente, é um dos melhores juízes do país", elogia.

Ao comentar as declaraçoes de Cleisson, que pediu publicamente desculpas ao zagueiro Adílson - em Minas, o meia acertou uma cusparada no corintiano - Oliveira jura que o episódio está devidamente superado. "De nossa parte, nem pensávamos mais naquilo. Já havíamos passado uma borracha", garante.

Sem Dida, liberado para a Seleçao Brasileira, o goleiro Maurício é a única mudança no Corinthians.




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