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Novas ondas para eleição de 2020
Por Raphael Rocha
21/12/2019 | 07:00
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As movimentações já acontecem, mas falta pouco tempo para que a eleição vire pauta prioritária nos governos do Grande ABC. Porém, o comentário atual é se haverá, como em 2016, alguma onda que vai interferir nas eleições pela Região Metropolitana. Há três anos, João Doria (PSDB) se candidatou à prefeitura da Capital e seu desempenho – venceu no primeiro turno – reverberou positivamente em candidaturas tucanas no Estado. Agora, Doria é governador. Será que manterá o poder de impulsionar algum prefeiturável? Ainda dentro do PSDB há a expectativa sobre o prefeito paulistano Bruno Covas, que luta contra câncer. Ele tem dito que vai vencer a doença e será candidato à reeleição, credenciais que o colocam como potencial puxador de votos. No campo da esquerda, a aposta é no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Solto após mais de um ano preso, o petista tem demonstrado que quer atuar diretamente no pleito do ano que vem. Mas é capaz ainda de mobilizar um candidato?

BASTIDORES

Concorrência
Por falar na eleição na Capital, o PT tem pelo menos três nomes dispostos a concorrer à prefeitura: o deputado federal Carlos Zarattini, o ex-senador e atual vereador Eduardo Suplicy e o parlamentar federal e ex-ministro Alexandre Padilha. Padilha, aliás, confirmou a pré-candidatura nesta semana. Porém, dentro do petismo, há desejo para que o ex-presidenciável Fernando Haddad seja o prefeiturável – Haddad comandou a prefeitura entre 2013 e 2016, perdendo a reeleição para João Doria (PSDB). O petista está relutante, mas a direção da sigla aposta no poder de convencimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Todos os nomes por ora colocados na disputa já avisaram que, se Haddad topar vir candidato, retirarão seus projetos em busca de consenso.

Estratégia
A quase certa transferência do vereador Edson Sardano (PTB), ex-secretário de Segurança Pública, para o PSD deve provocar pequena mudança na estratégia do núcleo duro do governo de Paulo Serra (PSDB) para a eleição do ano que vem em Santo André. Alguns nomes que estavam certos para o PSDB, na composição de chapão para a Câmara, devem migrar para siglas aliadas. Um deles, Ana Veterinária, que recebeu 2.930 votos em 2016, pelo PV.

Formação
Thiago Rocha, assessor no governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), foi um dos 1.000 cidadãos que passaram por curso de formação política promovido pelo RenovaBR, grupo que tem como expoentes os deputados federais Vinicius Poit (Novo) e Tabata Amaral (PDT). Rocha deve ser candidato a vereador de Santo André na eleição do ano que vem.

Aproximação
Há algumas semanas, o ex-deputado Wagner Rubinelli (PTB) e o ex-secretário Júnior Orosco (PDT) – de Mauá – tomaram um café em uma padaria de Santo André. A conversa, claro, foi sobre a eleição do ano que vem. Rubinelli, hoje assessor jurídico da Câmara de Rio Grande da Serra, é pré-candidato à Prefeitura de Mauá.

Breve pausa
Como o ambiente político do Grande ABC para, esta coluna entrará em breve recesso, até o dia 2 de janeiro, quando retornará com as informações dos bastidores da política das sete cidades. O desejo é de um feliz Natal e um próspero Ano-Novo a todos os leitores da Cena Política. 




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