Artigo

Chegamos a 2012. Para uns 2011 passou rápido demais. Para outros muito demorado em tanto pesar! Mas, distanciados ou não em diferenças teológicas ou culturais, acabamos irmanados num certo simbolismo de reflexão sobre caminhos percorridos durante o ano que passou ou sobre o sentido verdadeiro deste nosso rito de passagem no renascimento do Menino Jesus no Natal.

Nesse período identificamos dos ensinamentos ancestrais sagrados de belos valores espirituais até a disputa comercial entre burocracias religiosas na propagação da fé e a voraz hegemonia do consumismo desvairado como norma propagada e vergonhosamente incorporada por muitos.

Quando as línguas ferinas e maldosas serpentearem para a fofoca vulgar contra algumas mulheres lembrem-se de Maria e de tudo que ela deve ter sofrido em terríveis e cruéis preconceitos. Quando a ostentação vulgar da riqueza material for mais sedutora do que a honestidade, a honra e o bom-caráter pensem na simplicidade de José e da manjedoura.

Quando a busca desvairada pelo poder impregnar a alma em hipocrisia, corrupção e mentiras, lembrem de que o menino que celebramos nestes dias foi o homem iluminado que enfrentou e condenou esse tipo de poder também com um chicote nas mãos. Quando as crianças nas ruas e sarjetas se mostrarem destroçadas pela miséria humana das drogas e violência, lembrem que ali naqueles pequenos corpos em escombros está verdadeiramente o Reino de Deus. Quando olhares com desdém e ironia um pequeno cachorrinho indefeso ser humilhado e espancado até a morte, lembrem que o Jesus que glorificas nasceu num pequeno abrigo de animais. Quando ousares humilhar, apedrejar e matar alguém, é essencial lembrar também das difíceis escolhas feitas na vida por Jesus.

Tomara Deus nos possibilite todos os bálsamos espirituais para minimizar a dor intensa em tão profundas feridas humanas e que as nossas cicatrizes de batalhas e derrotas nos auxiliem a reencontrar a coragem para novas e honradas lutas. Tomara os que já perderam a fé na vida possam escavar suas próprias ruínas e encontrar tesouros escondidos de coragem, solidariedade, esperança. Um novo ano de saúde, paz, lutas e poesias. E muitas sementes de esperança para serem compartilhadas e cuidadas mesmo no solo árido de imensas injustiças sociais e banditismo político em nosso querido Brasil!

Heloísa Helena é vereadora pelo Psol em Maceió, Alagoas.

PALAVRA DO LEITOR

Boas Festas

O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a BMW Group Brasil; Visar Planejamento; Diocese de Santo André; dom Nelson Westrupp; RHC Imóveis; Shopping Metrópole; Equipe da Editora Meca; Grupo Verzani & Sandrini; Conselho Regional de Psicologia de São Paulo; Sevilha Contabilidade; Honda; Andréa Brock e Renato; Alga Publicidade; Wilson Carlos de Campos e Família; M Meira Advogados associados e Consultoria; Transportes Coletivos Parque das Nações; Rosangela Caris; Viva Imóveis; Turíbio Liberatto Gasparetto; Rotas Comunicação; Perrone Comunicação; Ligia Leme; Equipe Allcomm Plus; vereador de São Caetano Edgar Nóbrega; Fernanda Pereira de Mendonca; Cesvi Brasil; Ascom; Equipe da Assessoria de Imprensa de Ribeirão Pires; Vera Guazzelli; Amanda Sakumoto; Ghretta Passuld; Joyce Cunha; Júlio Pacheco; O Melhor da Raposo; ÁudioMix; Belle Bonelli; Ristorante & Bar Giramundo; Gnosis IT Knowledge Solutions; deputado federal Vanderlei Siraque; Santa Clara Pizzeria; Casa do Papel.

Felicidades

Que neste ano que se inicia, possamos perceber na simplicidade o valor de todas as coisas. Que possamos enxergar através dos homens o que há de melhor em cada um. Que possamos dar amor ao próximo sem esperar nada em troca. Assim estaremos prontos, de braços abertos para colher os frutos de um novo tempo que espera mais compreensão e tolerância de cada um, para todos os seres do universo. Em comunhão e irmanados no mesmo objetivo, faremos a grande diferença. Feliz 2012!

Eunice Gallo, São Caetano

Conceitos

Graças à sinistra derrota do Santos durante passeio ao Japão, nosso povo está saindo da anestesia, lembrando que não e só no futebol brasileiro a necessidade de mudança de conceito e postura. Não esperem 2012, comecem agora! Saiam do mundo de ficção, acordem para o mundo real, onde as grandes corporações ditam as regras, manipulam até as emoções, tendo seus representantes no Congresso Nacional. Para que a grande transformação ocorra, em primeiro lugar há necessidade de escola. Assim o cidadão saberá fazer cumprir os seus direitos, previstos na Constituição, mas esquecidos pelos irresponsáveis, incompetentes e paraquedistas de plantão em Brasília. Não adianta possuir celular e outros aparelhos se não há saneamento básico, transporte decente, Saúde pública, Habitação, empregos, simplesmente o básico.

José Carlos Soares de Oliveira, São Bernardo

Lombada

Quero sugerir à Prefeitura de Mauá que instale lombada eletrônica no farol em frente ao Mauá Plaza Shopping, limitando a velocidade em 30 km/h. Infelizmente naquele local já ocorreram dezenas de atropelamentos. É necessário também que um guarda de trânsito esteja sempre presente orientando as pessoas a não atravessar a Avenida Mário Covas com o farol fechado para os pedestres. A nossa querida Mauá merece.

João Aletto Filho, Mauá

Na mesma

Chegou 2012. E quais seriam as boas novidades? No biênio 2010/2011 muita coisa aconteceu. Lula, por exemplo, disse que abriria a caixa-preta do Judiciário. Quase todo órgão público tem corregedoria. Sendo os dois das duas polícias os mais respeitados! No entanto, no Supremo Tribunal Federal qual a correção? Eu acho que em 2012 não teremos novidade nenhuma e os ‘nossos políticos' continuarão rindo da cara do povo. Como sempre!

Edson Rodrigues, Santo André

Para inglês ver

Mais uma vez nossos fariseus engravatados, encabeçados pela trupe dos últimos 20 anos no poder, gritarão futurismos sofismáticos. É verdade sim que o Brasil superou o PIB do Reino Unido, porém é só um número, favorecido pela crise europeia e a valorização do real. Quando olhamos ao que realmente interessa, que é a qualidade de vida, promovida principalmente pela Educação, vetor que puxa tudo para cima numa nação, vemos que somos ralé, onde só nossos políticos ganham milhões em administrações fraudulentas, nos enterrando na vala da submissão social. Nossos jovens são marmanjos de valores desperdiçados, empinando pipas diante dos progressos tecnológicos dos jovens europeus e asiáticos.

Paulo Rogério Bolas, Santo André