Filippi, Oswaldo, Aidan e Donisete têm fracos resultados; ex-parlamentares também sofrem
Ex-prefeitos da região que tentavam o resgate político na eleição de outubro foram rejeitados pelos eleitores do Grande ABC. Quatro ex-chefes de Executivo testaram popularidade nas urnas, mas ficaram longe da eleição.
Aidan Ravin (Podemos), de Santo André, e Oswaldo Dias (PT), de Mauá, buscaram, sem sucesso, cadeira na Assembleia Legislativa. José de Filippi Júnior (PT), de Diadema, e Donisete Braga (Pros), de Mauá, queriam ser deputados federais.
Donisete conquistou somente 14.735 votos, sendo 8.242 de eleitores de Mauá. “Realmente não entendi a pequena quantidade de votos em Mauá. Achei que seria melhor avaliado por tudo que consegui para Mauá”, lamentou ele, que deixou o PT e foi quatro vezes deputado estadual. “O que eu tenho para dizer sobre meu futuro? Vou assistir ao próximo jogo do Corinthians.”
Outro ex-prefeito de Mauá que ficou pelo caminho, Oswaldo enfrentou revés jurídico durante a campanha – foi impugnado com base na Lei da Ficha Limpa. Nas urnas, convenceu somente 20.911 eleitores. “Acho que fui prejudicado pela onda antipetista, mas acho que não foi uma coisa específica.”<EM>
Três vezes prefeito de Diadema, ex-deputado estadual e federal e tesoureiro de campanhas petistas à Presidência, Filippi testou seu recall em Diadema, porém o desempenho foi baixo: 43.382 votos. Em 2010, quando se elegeu deputado federal, arrebatou 149.525 sufrágios.<EM>
Aidan mudou do PSB para o Podemos aguardando repetir a votação de 2014, quando se candidatou à Câmara Federal e contabilizou 50.473 votos. Na visão do ex-prefeito de Santo André, a reedição do desempenho garantiria cadeira, já que, no Podemos, a nota de corte era menor. Mas teve 21.511 adesões na corrida à Assembleia.
EX-DEPUTADOS - Vanderlei Siraque (PCdoB) e José Bittencourt (PRB), ambos de Santo André, eram ex-deputados da região que buscavam retorno à Assembleia Legislativa. Fracassaram.
Siraque trocou o PT após longo tempo de filiação e, no PCdoB, esperava por baixo quociente eleitoral para voltar à Assembleia – onde ficou até 2010. Mas registrou somente 12.581 votos. “Grande parte dos eleitores sequer sabia que eu era candidato”, alegou o comunista. Em 2010, quando ficou como primeiro suplente de deputado federal, Siraque atingiu 93.314 votos.
Bittencourt convenceu 24.056 eleitores e também ficou fora. Ele, Filippi e Aidan não retornaram aos contatos da equipe do Diário.
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