O projeto prevê, principalmente, um imposto inédito sobre os rendimentos na Bolsa.
Barak pôs em jogo sua autoridade ao se dizer "convencido" de que a reforma será aprovada por seu gabinete e pelo Knesset (Parlamento), para que entre em vigor em primeiro de janeiro de 2001.
Confiante, o ministro das Finanças, Avraham Shohat, assegurou que a reforma "tem como objetivo modernizar o sistema fiscal e torná-lo semelhante ao dos países desenvolvidos (...) Isso permitirá mudar nossas prioridades, em favor de educaçao, qualidade de vida e serviços sociais".
O projeto, elaborado por um comitê "ad hoc" de 11 especialistas chefiado pelo diretor-geral do Ministério das Finanças, Avi Ben Bassat, procura ajudar a classe média, que é mais atingida pela carga fiscal. Os mais ricos terao sua carga tributária aumentada.
Ben Bassat afirmou que seu projeto tem três objetivos: "uma tributaçao mais eqüitativa, o aumento do desenvolvimento e a melhor inserçao de Israel na economia mundial".
A classe política se mostrou cautelosa. O líder do partido Hadash (comunista, três cadeiras) afirmou que "80% dos assalariados nao serao beneficiados pela reforma e acabarao perdendo suas vantagens fiscais".
O líder do Partido do Povo (duas cadeiras), Amir Peretz, assinalou que convocará uma greve geral "se o Tesouro mexer nos fundos de reciclagem profissional".
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