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Criança no trânsito

Hoje, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças no Brasil...

Cristina Baddini
12/10/2012 | 00:00
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Hoje, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças no Brasil. É importante lembrar a simbologia do dia e também fazer algumas reflexões a respeito do tema. O Dia das Crianças foi pensado para trazer à luz da discussão problemas de violência, situação vulnerável e falta de cuidado com os pequenos. Temos que tirar da consciência coletiva a ideia do nunca vai acontecer um acidente comigo ou com minha família.

Alguns números contextualizam a insegurança no trânsito com crianças brasileiras. Em 2010, 1.895 crianças de até 14 anos morreram vítimas do trânsito. Deste total, 38% corresponderam aos atropelamentos, 36% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 5% na condição de ciclista e os 21% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito. 

Além das mortes, 14.936 crianças foram hospitalizadas vítimas de acidentes de trânsito. O trabalho de combate aos acidentes com os pequenos passa por formação, educação e conscientização, tanto das crianças, quanto dos pais. Primeiro, os pais devem reconhecer suas responsabilidades para a melhoria da segurança das crianças e entender os riscos a que estão expostas. 

COMO EVITAR ACIDENTES

Os acidentes de trânsito com crianças acontecem quase sempre próximo às residências. É um engano pensar que no trânsito a criança reage como o adulto. Também é um engano julgar que a criança vê e ouve como o adulto os veículos que se aproximam. Essas falsas ideias dos pais fazem com que amanhã possam ser responsáveis por um acidente com um filho ou neto. 

Involuntariamente a criança procura sempre satisfazer suas necessidades imediatas, apressar-se para ir ter com os pais que estão do outro lado da rua deixando de dar a necessária atenção ao trânsito. Para fazer o que lhe interessa, a criança é capaz de se precipitar contra um automóvel que se aproxima, se este a impedir de continuar o seu próprio percurso. 

CRIANÇAS SÃO VULNERÁVEIS

A criança também não enxerga o perigo, não acredita na morte. Com frequência, a criança gosta de brincar como se estivesse morta e depois se levanta e continua a brincar, porque diz que está viva. Portanto, uma criança não tem sequer noção do perigo envolvido e menos ainda dos riscos de morrer.

A verdade é que a criança não consegue pensar e reagir a vários estímulos ao mesmo tempo. Ela tem dificuldade para observar o sinal luminoso e os veículos em movimento. Além do que, o seu tempo de reação é invariavelmente mais lento que do adulto. 

A criança não é um adulto em miniatura. Só crescendo é que a criança aprende o essencial. Podemos e devemos ajudá-la, mas é preciso esperar que ela cresça. Nós é que devemos ser prudentes e acompanhá-la na travessia de ruas e avenidas.

ESTRATÉGIA

Familiarizar essas crianças com os símbolos do trânsito, respeito às regras de segurança e também adaptar essa teoria à realidade dos mais novos fazem parte da estratégia. Além disso, é essencial envolver os pais e parentes no processo de educação. Afinal, ao menos duas vezes ao dia as crianças são companheiras de viagem nos veículos ou em trajetos a pé. 

CINTO DE SEGURANÇA

Dentre os fatores de segurança que devem ser adotados pelos condutores e de seus passageiros é quanto ao uso do cinto de segurança, que realiza de forma eficiente a proteção aos cidadãos no momento de uma colisão, principalmente se ambos os veículos se encontrarem em alta velocidade, pois é o cinto de segurança que impedirá que o corpo seja deslocado de forma brusca entre o espaço do carro, e ainda que ocorra o arremessamento para fora do veículo.




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