Robinson planejara visitar Timor Leste neste domingo, para observar o vulto das violaçoes dos direitos humanos ali cometidas.

O porta-voz da ONU na Austrália, David Wimhurst, disse que estava ocorrendo em Dare um ataque do Exército e das milícias e que havia uma necessidade urgente de intervençao armada para evitar que continuam as atrocidades.

Em Jacarta, o porta-voz das forças militares, general Sudrajat, disse que a versao da ONU sobre um ataque em Dare nao era certa. Mais tarde, informaçoes procedentes dessa cidade indicaram que as tropas indonésias estavam preparando um ataque, mas ele ainda nao tinha começado.

O líder independentista de Timor Leste Leandro Isaac disse em entrevista pelo telefone de Dare que tropas de uma unidade especial do Exército tinham cercado um seminário católico local e começado a espalhar morteiros e lançadores de granadas. Essas versoes nao puderam ser confirmadas imediatamente.

Antes de partir para Jacarta, Mary Robinson disse que era preciso conseguir segurança para o povo de Timor Leste e depois procurar "os que se sabe que sao responsáveis" (pelas atrocidades), indicando que devem ser julgados por crimes de guerra.