Anunciado como futuro superintendente da Hurbam (Habitação Popular e Urbanização de Mauá), o ex-prefeito interino e ex-vereador Diniz Lopes (PSB) vai gerir, a partir do ano que vem, R$ 2,5 milhões em uma autarquia que ainda tem papel incerto no governo mauaense.

Reativada pela gestão Donisete Braga (PT) no ano passado para alocar o ex-vice-prefeito Helcio Silva (PT), a autarquia na administração ainda é incógnita. Além de a empresa pública não possuir estrutura de funcionários própria – conta apenas com dois servidores de carreira –, a atribuição da Hurbam já é desempenhada pela Secretaria de Habitação. Ou seja, tudo o que estiver relacionado ao setor, como construção de moradias e regularização fundiária, já é executado pela Pasta.

Internamente, a gestão Donisete já vinha estudando a extinção da Hurbam. O governo chegou à conclusão de que era inviável manter uma autarquia ativa que possuísse as mesmas ações que outra área do Paço já fosse responsável. O corte só não se concretizou porque o prefeito entregou o comando da Hurbam no início do ano para o Pros, a fim de amarrar apoio para a disputa pela reeleição – no segundo turno, a sigla pulou para o barco de Atila Jacomussi (PSB).

Além de Diniz na Hurbam, o prefeito eleito também já anunciou o secretário de Habitação: Raimundo Cassiano de Assis. Como superintendente, Diniz receberá R$ 12.025,40 por mês, mesmo salário dos secretários.