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Eleições presidenciais no Chile terão segundo turno
Da AFP
12/12/2005 | 09:45
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A candidata socialista Michelle Bachelet obteve 45,9% dos votos, após a apuração de 96% das seções eleitorais do Chile, e o empresário de direita Sebastián Piñera ficou em segundo lugar com 25,5%, o que leva ambos para o segundo turno de 15 de janeiro.

Em terceiro lugar estava o também candidato de direita Joaquín Lavín, com 23,3% dos votos, e em quarto o esquerdista Tomás Hirsch com 5,4%.

O vice-ministro do Interior, Jorge Correa, leu um comunicado com a apuração de 6.639.994 votos, que representam 96% dos 33.000 locais de votação de todo o país.

Ao reconhecer a derrota, Lavín ressaltou que honraria um pacto de apoio a Piñera, com quem trabalharia para conseguir transformá-lo em novo presidente do Chile. A soma da votação dos dois é ligeiramente inferior a 49%.

Entretanto os votos de Bachelet somados aos de Hirsch - que não a apoiou explicitamente, mas parece natural que seus votos migrem para ela - se aproximam de 51%.

As pesquisas prévias ao primeiro turno apontavam que em um eventual segundo turno, Bachelet derrotaria Piñera por 15 pontos de diferença. No entanto, os analistas advertem para a tendência de crescimento da campanha do empresário.

Na eleição para a Câmara dos Deputados, com renovação para todas as 120 cadeiras, a Concertação do presidente Ricardo Lagos e de Bachelet conseguiu 51% dos votos contra 39% da aliança de direita.

O presidente Lagos celebrou o resultado de Bachelet e dos parlamentares da Concertação, por considerar que a maioria legislativa permitirá uma melhor governabilidade do país.



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