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"Israel e Líbano não respeitaram o cessar-fogo sobre a linha azul e isto resultou em morte dos dois lados da fronteira, além do clima de tensão", declarou Annan.
A "linha azul" serve de fronteira internacional entre o Líbano e Israel e foi traçada pela ONU após a retirada das tropas israelenses do Sul do Líbano, em maio de 2000.
A força aérea israelense respondeu na terça-feira com bombardeios no sul do Líbano ao ataque do Hezbollah da véspera, que matou um soldado e feriu gravemente outros seis.
Annan considerou a incursão israelense "provocativa e uma violação do espaço aéreo soberano" libanês. Mas também condenou os ataques do Hezbollah e exigiu maior atuação do governo libanês no sul do país.
Annan pediu ao Conselho de Segurança que adie por seis meses a missão da Força das Nações Unidas no Líbano, encarregada desde 1978 da supervisão das atividades israelenses em território libanês e das do Hezbollah no Sul do Líbano.
O Conselho de Segurança deve decidir ainda este mês se prolongará ou não sua missão, que envolve cerca de 2 mil soldados.
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