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Região abre 80 vagas em abrigos

Espaços são inaugurados em São Bernardo, Mauá, Ribeirão Pires e Diadema para ampliar atendimento a moradores de rua na época do inverno

Yago Delbuoni
Especial para o Diário
06/06/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC:


A temporada de frio está chegando e com isso o poder público precisa se preocupar com quem vive nas ruas do Grande ABC. Ampliação do número de vagas em albergues e até abordagens nas ruas são ações colocadas em prática. As prefeituras da região vão aumentar 80 vagas em albergues. São Bernardo é a cidade que mais disponibilizou lugares, 40.

A administração são-bernardense informou que há cerca de 350 pessoas vivendo nas ruas da cidade. O município tem um albergue com capacidade para 150 vagas e uma Casa de Integração Social/ Moradia Provisória (no Riacho Grande), com capacidade para 30 pessoas. Atualmente, o local tem 22 acolhidos.

Entre as iniciativas de assistência social realizadas por São Bernardo para reduzir o número moradores de rua está o Centro de Referência Especializado para a População de Rua, que atua no encaminhamento para a retirada de documentos, ofertas de trabalho e busca de familiares em outras cidades, apoio em atividades de fortalecimento de convivência, para serviços de Saúde e de Educação. Além disso, há a abordagem social, com 16 educadores que percorrem a cidade para iniciar o processo de reconstrução de sua história de vida e de saída das ruas.

Diadema recebe moradores de rua em dois albergues: TCC (Transitória Casa do Caminho), localizado no Centro, que tem 40 vagas – sendo 34 para homens e seis para mulheres – e outro na ONG MAI, no Jardim Canhema, com 30 vagas – sendo 25 para homens e cinco para mulheres.

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Diadema cogita que, caso haja necessidade, pode firmar parceria com o TCC e aumentar mais 20 vagas. Hoje, é estimado que o município tenha 330 moradores em situação de rua.

Em Mauá, a cidade tem um albergue com capacidade para 20 pessoas. Em dias de muito frio, a expectativa é de que o número de vagas passe para 30. Para amenizar a quantidade de moradores de rua na cidade, a prefeitura mauaense oferece atendimento psicossocial a esse público, e a Secretaria de Saúde tem o atendimento do Consultório de Rua, voltado para dependentes químicos.

São Caetano tem dois abrigos conveniados que contam com 50 vagas. Segundo a Prefeitura, tal quantidade supri as necessidades de acolhimento. A administração salienta que para reduzir o número de moradores em situação de rua, as pastas da Saúde e Segurança contam com trabalho de abordagem social, feita por assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros, que percorrem as ruas, buscando as pessoas em situação de rua.

Em Ribeirão Pires, o atendimento é feito pela Casa da Acolhida, que oferece acompanhamento especializado e oportunidade para que o morador de rua aprenda uma profissão. A meta de atendimentos do local é de 40 pessoas por mês. Durante o inverno, esse número pode chegar a 60.

Santo André tem atualmente 200 moradores de rua e 80 vagas de abrigo. A administração organiza a Operação Inverno, que consiste na intensificação de serviços de abordagem com agentes e guardas-civis municipais.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Rio Grande da Serra não se pronunciou sobre o assunto.  




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