Justifica-se então a presença, no evento desta terça, do ministro da Cultura, Gilberto Gil, e do secretário adjunto da Comunicação, Marcos Flora. Ambos garantiram a rápida aprovação do encaminhamento dos recursos para 141 projetos musicais, cinematográficos ou de patrimônio imaterial, e não deixá-los “morrer na praia”, conforme afirmou Eliane Costa, gerente de patrocínio da estatal.
“Houve um amadurecimento na gestão do projeto (de patrocínios culturais). Essa aproximação ao MinC (Ministério da Cultura) e à Secom (Secretaria de Comunicação) traz critérios mais universais para a seleção dos projetos e favorece a regionalização e democratização (dos patrocínios)”, disse o ministro Gil. Sua afirmação endossa o esforço da estatal em descentralizar os recursos do eixo Rio-São Paulo, para onde foram destinados 68% dos patrocínios. Foi saudada, sobretudo, a inclusão de projetos culturais de Roraima e do interior do Rio Grande do Norte.
O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra , sublinhou o efeito colateral dessa unificação dos patrocínios e seu anúncio. “Quanto maiores os recursos, maior o número de projetos não contemplados. Eu não gostaria de estar na pele deles (de quem não teve o projeto aprovado)”. Prós e contras computados, uma inclusão muito festejada foi a do patrimônio imaterial (não edificado), pela primeira vez contemplado em um programa chancelado pela Petrobras.
O repórter viajou a convite da Petrobras.
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