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Congresso em Brasília debate a ciência do solo
Do Diário do Grande ABC
11/07/1999 | 17:21
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Pesquisadores da área agrícola de todo o país iniciaram neste domingo, em Brasília, o XXVII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo.

O evento visa a troca de experiências técnico-científicos em geologia, geografia, engenharia civil e florestal, ecologia, agronomia e engenharia agrícola. Até sexta-feira, quando termina o congresso, serao apresentados 829 trabalhos nos quais a ciência do solo vai aparecer como fator de melhoria da qualidade de vida.

O evento está sendo realizado no Centro de Convençoes de Brasília e é patrocinado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (Embrapa-Cerrados) e a Universidade de Brasília (UnB). Entre os temas de destaque está o zoneamento agrícola e o sistema de identificaçao de cultura adequada para determinado tipo de solo, uma experiência desenvolvida em Santa Catarina que tem permitido a melhoria e aumento da produçao, segundo o secretário-executivo do congresso, José Roberto Correia.

A experiência catarinense, disse Correia, ampliou a produçao porque o novo método de zoneamento é mais prático: ele define que tipo de cultura pode adaptar-se em determinada regiao. Segundo ele, isso tem facilitado a liberaçao do crédito agrícola.

A degradaçao e recuperaçao dos solos, em particular na Amazônia, é outro tema que merecerá atençao especial durante o congresso. O pesquisador José Raimundo Gama, da Embrapa Amazônia Ocidental, de Belém (PA), foi convidado para abordar a questao.

O ensino da ciência do solo é outra questao que será discutida no encontro. Nessa área, diz Correia, serao apresentadas quatro experiências de regioes diferentes do país e que enfocam a consciência ambiental, o desenvolvimento comunitário e a prática do ensino da ciência do solo na Amazônia. Além da ocupaçao do solo, o congresso debaterá ciência e tecnologia, questao agrária, meio ambiente e educaçao.

A discussao acontecerá em forma de conferências, mesas-redondas, simpósios temáticos e apresentaçao de pôsteres. "A estratégia é valorizar os professores, pesquisadores e técnicos brasileiros a discutir mais a ciência do solo e fortalecer as atividades de ensino e pesquisa", explica Correia.




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