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Mirante Santo Antônio ganha via crucis em mosaico

Escadaria que leva à paróquia passou a contar com 15 molduras feitas por artesã da cidade

Bia Moço
Especial para o Diário
27/03/2018 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


A histórica Paróquia de Santo Antônio, no mirante, em Ribeirão Pires, conta, a partir de agora, com mosaico que retrata a via crucis. São 15 molduras de alvenaria – montadas na escadaria que dá acesso à igreja – para encaixe de obras de arte que remetem ao caminho percorrido por Jesus Cristo carregando a cruz. A inauguração foi realizada na noite de ontem, segundo dia da Semana Santa, com a presença do bispo da Diocese de Santo André, dom Pedro Cipollini.

“A inauguração desta via crucis é um momento importante para Ribeirão Pires, porque interpreta o sentimento cristão do povo, quer sejam católicos ou não. A memória de Jesus Cristo está presente com arte, muito bonita, e que se configura como marco religioso, ponto turístico. Engrandece a população através de sua fé e cultura”, disse o bispo.

O mirante de Santo Antônio, como é conhecido o local, recebeu manutenção, limpeza, pintura e recolocação de calhas para escoamento da água. Também serão instaladas câmeras de segurança, portões para fechamento do acesso e zeladoria do efetivo da GCM (Guarda Civil Municipal).

O evento de ontem deu continuidade à programação especial de celebração do aniversário do município, comemorado no dia 19, e contou com a presença do prefeito Adler Teixeira Kiko (PSB). Em seu discurso, ele agradeceu às famílias que contribuíram para a construção a via crucis com a doação de material para o mosaico.

“Sob a orientação do bispo dom Pedro Cipollini, compreendemos que este é um espaço para a meditação e para a contemplação da fé e também desta belíssima obra de arte. A via crucis será, ainda, novo ponto de visitação, o que fortalece as atividades de estímulo ao turismo em nossa estância”, diz Kiko.

O projeto da via crucis foi idealizado em 1998. Em 2002, a comunidade da paróquia começou a angariar verba, por meio da antiga associação de bairro e de doações de famílias do município, para a execução das obras de arte. Após período sem apoio do poder público, o projeto foi retomado entre os anos de 2007 e 2012. Foi entregue à artista Silvana Regina da Luz Zampol, da escola Arte Expoente, a responsabilidade pela confecção das peças. “Posso dizer que hoje tenho muito orgulho deste trabalho. Uma obra a ser contemplada e admirada por todos”, destaca Silvana.




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