Desde a fundação, em dezembro de 2004, a diretoria do São Bernardo sempre deixou claro que pensa diferentemente dos demais clubes em relação aos treinadores. Tanto que desde então não foram séries negativas de jogos que derrubaram técnicos no Tigre, mas sim problemas pessoais, pedidos de dispensas, entre outros. Agora, apesar de conquistar um ponto em quatro rodadas do Paulista da Série A-2, os dirigentes confirmam a manutenção de Luciano Dias.

Amanhã, a equipe entra em campo contra o Votoraty, no 1º de Maio, e o resultado não pode ser outro além da vitória. O diretor de futebol Edgard Montemor Filho, quando perguntado se um revés pode ser o limite para Luciano Dias, foi franco. "Não trabalhamos com essa hipótese. Isso é achar que podemos perder pontos em casa e tenho certeza de que vamos ganhar esse jogo."

O dirigente elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo treinador. "A equipe só evoluiu. A última vez em que o São Bernardo mostrou-se inferior a um adversário foi nos primeiros 15 minutos do jogo contra o Pão de Açúcar. Depois sempre superior, mas sofreu com expulsões, má arbitragens", explicou.

E é justamente sobre essas queixas que o presidente do clube, Luiz Fernando Teixeira, vai hoje à FPF (Federação Paulista de Futebol) protocolar reclamação contra o árbitro Paulo Alves da Silva, que marcou pênalti inexistente em favor do União São João na última rodada. "Foi algo absurdo", concluiu Edgard.