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Onda de assaltos assusta comunidade do bairro Casa Grande

Rua Tomé de Souza tem sido alvo de bandidos em motos, que abordam pedestres e motoristas

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
07/08/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Onda de assaltos tem assustado os moradores da Rua Tomé de Souza, no bairro Casa Grande, em Diadema, há quase um ano. Segundo relatos dos vizinhos, os bandidos agem com motocicletas e assaltam pedestres – nos pontos de ônibus – e motoristas. Além da ação dos criminosos, os moradores também reclamam de falhas na iluminação pública, o que aumenta a sensação de insegurança.

O assessor de imprensa Cristian Cesar Rodrigues da Silva, 20 anos, relatou que os casos têm sido recorrentes. “A gente tem se sentido muito abandonado”, reclamou. Silva contou que no domingo presenciou motorista de aplicativo ser assaltado. “Jogaram o rapaz para fora do carro”, relembrou.

Há alguns meses, Silva estava dentro de casa quando viu, pela janela, outro assalto. “Meu pai também já testemunhou motoqueiro levando o celular e a carteira de um motorista quase em frente de casa”, completou.

A jornalista Anyelle Alves Oliveira Legal, 21, também testemunhou o assalto de motorista, realizado por dois homens em uma moto. “Estávamos esperando uma pizza e, por isso, a janela da sala estava aberta. Não tivemos reação”, relembrou. A jovem contou que a PM (Polícia Militar) foi acionada pelo 190 e que se comprometeu em aumentar a presença no local, mas nada ocorreu. 

Os moradores relataram que a iluminação pública da via é falha e são vários os pontos em que, de noite, o local fica completamente escuro. “A gente entende que se a iluminação fosse melhor ajudaria bastante”, pontuou Anyelle. A jovem tem adotado algumas medidas, como avisar aos pais quando está chegando em casa. “Não dá para andar com o celular à vista, porque é muito perigoso”, completou.

Questionada sobre a iluminação da rua, a Prefeitura de Diadema informou que equipe da Secretaria de Obras vai vistoriar o local e a GCM (Guarda Civil Municipal) vai intensificar as rondas na região. A PM informou, por nota, que o patrulhamento é realizado por meio de planejamento estratégico e da análise dos índices criminais e do emprego do seu efetivo operacional por meio de programas como Força Tática, Ronda Escolar e Rocam (Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas) e policiamento comunitário. 




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