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Sto.André confirma primeiro registro de febre amarela
Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
11/02/2017 | 07:00
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O Grande ABC registra novo caso confirmado de febre amarela. Trata-se de paciente de Santo André que viajou a Minas Gerais, Estado que enfrenta surto da doença – 987 casos e 68 óbitos no total. Conforme a administração andreense, a vítima é um homem de 57 anos, morador do bairro Alto de Santo André, foi contaminado em Santa Maria do Suaçuí, e atendido na rede de Saúde de São Paulo.

O total de casos confirmados de vítimas acometidas pela febre amarela na região é incerto, tendo em vista imprecisão em relação aos dados encaminhados pelas administrações. Diadema confirmou, no dia 30 de janeiro, dois pacientes da cidade com a doença (adolescente de 11 anos e um homem de 60), ambos casos importados. Já São Bernardo destacou, um dia depois, registro de paciente infectado pelo vírus transmitida por mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em áreas de mata, no entanto, trata-se de pessoa que mora em Diadema e foi atendida pela rede de Saúde da cidade vizinha.

O Grande ABC tem ainda outros seis casos da doença sob investigação, sendo dois em Santo André (mulher de 28 anos, moradora da Vila Luzita, e que esteve em Minas Gerais; e mulher de 29 anos, moradora de Diadema, e que viajou recentemente para o Paraguai, para o Pantanal e para o Interior do Estado). São Caetano destacou que há registro de um caso suspeito, sem especificar sexo e idade.

Diadema afirma que aguarda resultado de laudo de exames de dois pacientes para confirmar ou descartar a febre amarela e Ribeirão Pires continua investigando caso de paciente do sexo masculino que visitou a Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso.

Mauá e São Bernardo destacaram que não têm registros de pacientes em situação suspeita ou confirmada da doença. Rio Grande da Serra não forneceu informações ao Diário.

Conforme o professor de Infectologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) Munir Akar Ayub, o aumento dos casos confirmados e suspeitos de febre amarela na região é preocupante, mas não motivo para alarde. “A preocupação é para quem vai para a área de risco. O mosquito (Aedes aegypti) pode transmitir essa doença para outras pessoas, mas as chances são poucas. As pessoas estão se contaminando pelo mosquito da mata. Aqueles que não vão viajar não têm por que tomar a vacina”, afirmou.

O Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, também pode transmitir o vírus da doença, caso o mosquito pique o paciente infectado e outra pessoa. No entanto, a febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa.




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