"Arafat tem de escolher entre exercer sua autoridade sobre a Jihad Islâmica e o Hamas ou estar sob a autoridade destes dois movimentos", declarou Peres, estimando que o presidente palestino hesita sob as pressões dos Estados Unidos, de Israel e de pessoas ligadas a ele.
Peres assinalou que em sua reunião com Arafat no dia 26 de setembro, tinha exigido a detenção de uma dezena de ativistas dos dois movimentos, que rejeitam a trégua, destacando que até agora não se fez nada.
Por outra parte, justificou a incursão realizada ontem pelo exército israelense em setor autônomo palestino em Hebrón, na Cisjordânia, pelos disparos palestinos feitos na última quarta-feira contra fiéis judeus que rezavam no Túmulo dos Patriarcas por motivo da festa de Succot. Dois israelenses foram feridos neste incidente.
"O que ocorreu em Hebrón é grave. Dispararam contra fiéis, mulheres e crianças que oravam. Isto não se pode tolerar. Este incidente precisava de uma resposta severa", acrescentou Peres.
Cinco palestinos morreram e outros 15 foram feridos durante a incursão em dois bairros próximos da colônia judia onde vivem cerca de 400 israelenses, rodeados de uma forte pressão militar.
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