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Exército ataca Chechênia e nega divergência com Kremlin
Por Do Diário do Grande ABC
06/11/1999 | 14:39
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Os bombardeios russos contra a Chechênia (Cáucaso russo) continuaram este sábado, causando vítimas entre os civis, enquanto o exército desmentia qualquer ingerência com o Kremlin sobre a continuaçao da operaçao militar.

As pessoas mobilizadas chegaram a 200 mil, segundo Moscou, das quais apenas uma em cada dez pôde ser acolhida em um acampamento.

O ministro de Situaçoes de Emergência, Serguei Choigu, de volta de uma viagem ao local, afirmou este sábado que ``15.500 pessoas estavam atualmente nos campos de refugiados'. Os outros refugiados foram acolhidos pelos moradores ou vivem em condiçoes de total precariedade.

Os mais altos funcionários militares tiveram uma reaçao muito forte este sábado ante as informaçoes publicadas na véspera pelo jornal Moskovski Komsomolets, que afirmava que vários generais haviam ameaçado apresentar sua renúncia caso o Kremlin empreendesse negociaçoes com o poder separatista checheno.

Outros jornais reforçaram este sábado que o presidente russo Boris Yeltsin poderia decidir em breve interromper a operaçao militar na Chechênia e destituir o primeiro-ministro, Vladimir Putin.

Fontes russas e chechenas destacaram que os bombardeios russos nas imediaçoes de Grozny e em várias cidades vizinhas, continuavam este sábado causando pelo menos 11 mortos, segundo Grozny.




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