Isso fica mais evidente se comparadas as entrevistas de Lopes, a partir do dia em que foi convidado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, para assumir o cargo, após os Jogos Olímpicos de Sydney. Desde então, Lopes sempre se referiu à seleção utilizando-se do pronome “nós” para explicar o futebol ruim, erros e acertos, programação do time, questões administrativas etc.
Quarta, porém, mudou de atitude pela primeira vez. Em rápida conversa com jornalistas na CBF, quis deixar claro o “poder” de Leão no grupo. Por quatro vezes, citou o treinador como o único responsável por convocação, data de viagem ao Japão (para a disputa da Copa das Confederações), escolha dos dias de reunião da comissão técnica e pela marcação do amistoso contra o clube japonês Verdy Tokio, no próximo dia 26.
O que está por trás do comportamento de Lopes é a convicção entre a comissão técnica de que mudanças no grupo devem ocorrer se o Brasil não vencer a Copa das Confederações, de 30 de maio a 10 de junho.
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